USO DE PELE DE TILÁPIA NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS
Resumo
Introdução: a pele é o maior órgão do corpo humano, representando cerca de 7% do peso total corporal, possui em sua composição gordura, receptores sensoriais e estruturas acessórias como glândulas, unhas e pelos. Suas funções são termorregulação, barreira mecânica, sensibilidade, síntese de vitaminas, excreção de resíduos metabólicos, entre outras. Ela se divide em duas camadas denominadas epiderme e derme, já se tratando de tecido subcutâneo tem a hipoderme, camada mais interna que faz junção com órgãos e tecidos adjacentes. Queimaduras são lesões causadas por contato permanente de fonte de calor excessivo, fontes de energia elétrica, produtos químicos, fricção ou radioatividade com a pele e/ou outros órgãos, causando a deterioração de proteínas das células, trazendo desequilíbrio da homeostase corporal podendo levar ao óbito. No Brasil, ocorre cerca de 1 milhão de queimaduras por ano, sendo mais prevalente em homens adultos com altas taxas de mortalidade. Há uma ampla variedade de coberturas utilizadas no tratamento de queimaduras disponíveis, cada uma com propriedades específicas e indicações clínicas diferenciadas. A utilização da pele de tilápia como xenoenxerto tem se mostrado uma alternativa viável, com resultados clínicos promissores, apresentando uma taxa de sucesso satisfatória devido a diversos benefícios como baixo custo, redução do número de troca dos curativos e alívio da dor. Objetivos: identificar a produção de conhecimento do uso da pele de tilápia no tratamento de pessoas com queimaduras, identificar os benefícios do uso de pele de tilápia; conhecer os fatores que habilitam o paciente a ser submetido ao tratamento; compreender o processo de preparação, armazenamento e realização do curativo com a pele de tilápia. Método: trata-se de uma revisão bibliográfica aplicada conforme critérios de elaboração de questão da revisão, onde foram selecionados artigos com os descritores na plataforma DeCS com as palavras “Tilápia”, “Queimaduras”, “Estomaterapia” e “Curativos”, nas bases de dados da SciELO, PubMed, BVS e LILACs onde foram encontrados 88 artigos e analisados conforme critérios de inclusão e exclusão, gerando o número de 76 artigos excluídos por não estarem de acordo com o tema, 12 artigos incluídos por atenderem os critérios de seleção do estudo. Foi utilizado o acrônimo PICO para a condução do estudo, sendo P= queimaduras; I = pele de tilápia C= não se aplica O= desfecho do estudo. Resultado: obtidos por meio do estudo apresentado foram satisfatórios no que tange ao baixo custo da pele de tilápia no tratamento de queimaduras, reduzindo consideravelmente a dor do paciente, apresentar maior tempo de troca, menor risco de infecções e encontrada em abundância no Brasil. Conclusão: devido ao grande número de casos de queimaduras, e esta sendo responsável pelo número exorbitante de óbitos, alto custo de curativos e necessidade de recursos, entre eles humanos, incidência de sequelas não apenas físicas, mas emocionais, encerra-se como positivo e válido importância do uso da pele de tilápia nos pacientes acometidos por queimaduras.Downloads
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Publicado
2025-10-01
Como Citar
Lima, V. S. D. M., Nobrega, K. L. D., Franck, H. H. M., & Menezes, F. T. P. (2025). USO DE PELE DE TILÁPIA NO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/2256
Edição
Seção
Artigos
