PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE CONSTIPAÇÃO EM UM AMBULATÓRIO DE ESTOMATERAPIA DO SUL DO BRASIL

Autores

  • Adriana Alves Dos Santos Hospital Nossa Senhora Da Conceição
  • Anaeli Brandelli Peruzzo Hospital Nossa Senhora Da Conceição
  • Catia Frigi Delevati Hospital Nossa Senhora Da Conceição
  • Carolina Gosmann Erichsen Hospital Nossa Senhora Da Conceição
  • Fabiana Henriques Maciel Hospital Nossa Senhora Da Conceição
  • Michele Grewsmuhl Hospital Nossa Senhora Da Conceição
  • Silvana Vizzotto Hospital Nossa Senhora Da Conceição
  • Tess De Oliveira Szapszay Hospital Moinhos De Vento

Resumo

Introdução: O estomaterapeuta atua na prevenção e o tratamento de feridas, cuidado com estomias e disfunções do assoalho pélvico (DAP) como incontinências urinária (IU) e anal, dor pélvica, prolapso, constipação (1). A DAP compromete significativamente a qualidade de vida (2,3). No Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) o Serviço de Estomaterapia iniciou o atendimento ambulatorial por estomaterapeutas a pacientes com DAP em março de 2023. A disfunção mais prevalente é a IU, porém, a constipação tem sido um achado relevante tendo impacto direto no tratamento de pessoas com DAP. A definição clínica de constipação é realizada a partir das escalas de ROMA IV e Bristol nas quais são usados critérios objetivos baseados na frequência da evacuação, consistência das fezes e hábitos evacuatórios (4). Objetivo: descrever a assistência do enfermeiro estomaterapeuta na prevenção e tratamento de constipação. Método: trata-se de um relato de experiência do processo assistencial para prevenção e tratamento de constipação no ambulatório de estomaterapia do HNSC. Esse resumo traz um recorte do projeto aprovado sob número 6.923.573 intitulado "análise do perfil sociodemográfico e clínico de indivíduos com incontinência urinária atendidos em um ambulatório de enfermagem: estudo transversal". Resultados: Entre março/2023 e dezembro/2024, foram atendidos 254 pacientes, 64,57% feminino e 35,43% masculino. A prevalência de constipação como queixa principal na primeira consulta foi de 7,08% porém, a partir da anamnese e exame físico observou-se uma prevalência de 35,4% dos pacientes. A prescrição de enfermagem perpassou por mudanças comportamentais como: ingesta de água, de fibras, frutas e verduras, hábitos evacuatórios, adequação do posicionamento com auxílio do banquinho para evacuação, massagem abdominal no sentido horário, orientação quanto técnicas de relaxamento, estímulo a realização de atividade física e treinamento da musculatura do assoalho pélvico. A eletroestimulação e bandagem elásticas estão entre os recursos utilizados para o manejo da constipação. Conclusão: Observou-se boa adesão dos pacientes a terapia proposta e consequentemente um resultado satisfatório no retorno do paciente em 30 dias quanto a melhora dos sintomas de constipação funcional, demonstrando efetividade do tratamento e a importância do enfermeiro neste cenário. A atuação do estomaterapeuta é voltada para prevenção e tratamento da constipação com vistas a melhora na qualidade de vida.

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Publicado

2025-10-01

Como Citar

Santos, A. A. D., Peruzzo, A. B., Delevati, C. F., Erichsen, C. G., Maciel, F. H., Grewsmuhl, M., Vizzotto, S., & Szapszay, T. D. O. (2025). PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE CONSTIPAÇÃO EM UM AMBULATÓRIO DE ESTOMATERAPIA DO SUL DO BRASIL. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/2289