EXPERIÊNCIA DE ENFERMEIROS VOLUNTÁRIOS EM AMBULATÓRIO DE ESTOMATERAPIA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL

Autores

  • GABRIELE DA SILVA BOTELHO UECE
  • MARLEY GOMES DE FREITAS UNIFAMETRO
  • DEYCE KELLY PONTE BATISTA UECE
  • HORTÊNCIA FERNANDES DE MESQUITA UECE
  • RAYANE DE SOUSA BATISTA UECE
  • SAMARA TÁTIA FERREIRA MENEZES LOPES UNIFAMETRO
  • LUCIANA CATUNDA GOMES DE MENEZES UNIFAMETRO

Resumo

Introdução: De acordo com estudos recentes, o número de indivíduos que convivem doenças crônicas não transmissíveis está em crescimento exponencial. O perfil de indivíduos acometidos por tais condições é muito variável, não havendo um padrão firmado de classe social. É dentro de tal realidade que várias instituições, sejam públicas ou privadas, estão ofertando serviços de estomaterapia de forma gratuita. Dentre estas, algumas aceitam e ofertam vagas para profissionais que desejam atuar no tratamento de lesões de forma voluntária, capacitando-os e fomentando o julgamento clinico dos envolvidos. O trabalho voluntário se torna uma via de mão dupla, a partir do momento em que o profissional se capacita cada vez mais e em segunda instância participa de um papel fundamental de responsabilidade social. Objetivo: Relatar experiência de enfermeiros voluntários no ambulatório de Estomaterapia. Método: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, cujo cenário foi um ambulatório de Estomaterapia de um centro universitário em Fortaleza, Ceará. Por se tratar de um relato de experiência, presente estudo não foi contemplado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP). Resultados: O projeto social em questão, como supracitado, é vinculado à uma instituição de ensino tendo como coordenadores, professores do curso superior de Enfermagem, valendo salientar que o ambulatório possui processos de acompanhamento informatizado, facilitando encontro de informações pertinentes para o processo de evolução e avaliação das práticas realizadas no local. O perfil principal de usuários atendidos pelo serviço são pacientes com úlceras por insuficiência venosa, acometidos por pé diabético, pacientes com lesões por insuficiência arterial e lesões agudas de curta duração. O número de pacientes atendidos é variável. A troca de curativos se torna o serviço principal da instituição, compondo o maior número de pacientes e dias úteis do serviço. A experiência começa a partir de um período de treinamento, onde os enfermeiros voluntários aprendem com uma enfermeira Estomaterapeuta, docente da instituição, período este em que aprendem sobre as principais tecnologias utilizadas no ambulatório, formas de utilização, principais indicações e técnicas de desbridamento. Além dos ganhos profissionais, o projeto proporciona ganhos pessoais, como o fomento ao trabalho em equipe, aproximação com a prática docente, estimulo das habilidades filantrópicas e solidárias3. Além de todos estes benefícios, todos trabalham em grupalidade, discutindo melhores condutas e formas de cuidado. A principal dificuldade encontrada no período de experiência é a disponibilidade dos enfermeiros, por ser um serviço voluntário, espera-se que seja algo de caráter secundário na rotina dos profissionais, ocasionando lacunas no serviço, como alguns dias em que não há profissionais para efetuar os cuidados. Outro ponto muito sensível, porém, em outro aspecto, foi a quantidade de artigos relacionados aos benefícios que a experiência de voluntariado por ofertar. Conclusão: Desse modo, a experiência se torna de grande importância para o crescimento dos envolvidos, como supracitado, mas principalmente, torna-se um campo rico e aberto a possibilidades de pesquisa, extensão e responsabilidade social.

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Publicado

2024-01-02

Como Citar

DA SILVA BOTELHO, G. ., GOMES DE FREITAS, M. ., KELLY PONTE BATISTA, D. ., FERNANDES DE MESQUITA, H. ., DE SOUSA BATISTA, R. ., TÁTIA FERREIRA MENEZES LOPES, S. ., & CATUNDA GOMES DE MENEZES, L. . (2024). EXPERIÊNCIA DE ENFERMEIROS VOLUNTÁRIOS EM AMBULATÓRIO DE ESTOMATERAPIA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/480