CUIDADO INTEGRAL A PESSOA ESTOMIZADA:

UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • AGLAUVANIR SOARES BARBOSA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
  • LUIS RAFAEL LEITE SAMPAIO UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
  • ANA PAULA CARNEIRO ALVES UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
  • EMANUELA SILVA OLIVEIRA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
  • LEIDIANE GUERRA DE SOUSA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

Resumo

Introdução: O indivíduo submetido a intervenção cirúrgica com o propósito de estabelecer uma estomia intestinal depara-se com múltiplas transformações, que abrangem desde modificações fisiológicas até desafios de ordem psicossocial e espiritual. Nesse sentido, o papel da enfermagem se faz essencial, sendo importante um olhar atento, pautado em um cuidado holístico, visando não só as orientações pertinentes ao procedimento cirúrgico, mas acolher também, os anseios, tristezas e dúvidas que possam surgir durante esse processo. Objetivo: identificar estratégias de cuidado a pessoa com estomia e os impactos na qualidade de vida após a cirurgia. Método: trata-se de uma revisão sistemática de literatura, com busca nas seguintes bases de dados: MedLine/Pubmed, SCOPUS, Biblioteca regional de saúde (BVS) e Web of Science. Foram utilizados os descritores controlados: “nurse”, “ostomy” e “quality of life”. O cruzamento dos descritores realizou-se com o operador booleano AND e OR. Resultados: a busca nas bases de dados gerou 809 artigos, dos quais 462 foram excluídos por estarem duplicados. Dos 347 artigos selecionados para a leitura do título e resumo, apenas 79 atenderam aos critérios de elegibilidade e após leitura na integra, foram incluídos na revisão 11 artigos. O tamanho das amostras teve uma variação 30 a 339. Os participantes eram pacientes adultos, que realizaram cirurgia para a confecção de uma estomia intestinal (colostomia ou ileostomia). Deste modo, as estratégias de cuidado devem ser voltados para as necessidades de cada pessoa, e cabe ao profissional acolher as aspirações do paciente e instruí-lo de maneira afável e acessível, dissipando suas dúvidas e assessorando-o da melhor forma no conviver com a estomia, o que envolve orientações concernentes à alimentação, vestuário, higiene estomal e demais aspectos relevantes. E diante desse contexto, o enfermeiro estomaterapeuta exerce papel primordial, devendo acolher as demandas do paciente e orientar afim de suprir as dúvidas apresentadas pelos pacientes e seus familiares, favorecendo a realização de rotina e ações de cuidado e qualidade de vida com a estomia e alimentação que deverão sem seguidos para os cuidados domiciliares. Conclusão: conclui-se, que os impactos vão desde problemas com a pele e a estomia, os odores provocados pelas excretas, o vazamento, até abalos de nível psicológicos, que dificultam o cuidado e aceitação da estomia. Nessa perspectiva, o enfermeiro compreende que é necessário comunicação em todas as versões do cuidado com o paciente submetido a procedimento cirúrgico para a confecção de uma estomia, pois muitas são as alterações em todos os sentidos em sua vida. Nessa perspectiva, o enfermeiro estomaterapeuta faz um diferencial na vida desse paciente, pois ele tem conhecimento aprofundado sobre estomias e poderá orientar o paciente sobre cuidados simples com a estomia que poderão melhorar a aceitação da pessoa frente a nova mudança em sua vida.

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Publicado

2024-01-02

Como Citar

SOARES BARBOSA, A. ., RAFAEL LEITE SAMPAIO, L. ., PAULA CARNEIRO ALVES, A. ., SILVA OLIVEIRA, E. ., & GUERRA DE SOUSA, L. . (2024). CUIDADO INTEGRAL A PESSOA ESTOMIZADA:: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/522