ESTRATÉGIAS DO ESTOMATERAPEUTA NO MANEJO DO ABDOME ABERTO COM FÍSTULAS ENTEROATMOSFÉRICAS COM USO DO SISTEMA DE TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA

Autores

  • JOEL AZEVEDO DE MENEZES NETO FACULDADE ISRAELITA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ALBERT EINSTEIN
  • RHAYSSA DE OLIVEIRA E ARAÚJO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
  • ISABELLE KATHERINNE FERNANDES COSTA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
  • JULLIANA FERNANDES DE SENA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
  • JABIAEL CARNEIRO DA SILVA FILHO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE
  • ANA PAULA DOS SANTOS ALBUQUERQUE UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE
  • MICHELLE REIS NABUCO CURAPE ENFERMAGEM - CONSULTÓRIO DE ENFERMAGEM - PE
  • LEONARDO BRUNO GOMES DA SILVA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE

Resumo

Introdução: O abdome aberto está relacionado a situações traumáticas e complicações cirúrgicas que envolvem series de fatores extrínsecos e intrínsecos para seu desenvolvimento e seu manejo é complexo e requer habilidades específicas onde o aparecimento de fistulas enterocutâneas e enteroatmosféricas tem prevalência e aumenta o risco de maiores complicações do paciente. O uso da terapia por pressão negativa para manejo de abdome aberto é um dos sistemas de fechamento temporário mais usados e com execuções bem-sucedidas. Objetivo: Analisar analiticamente as evidências disponíveis acerca do uso da terapia por pressão negativa para manejo do abdome aberto com fístulas enterais. Método: Trata- se de uma revisão integrativa, iniciada em novembro de 2022 e concluída em abril de 2023. Foram realizada buscas nas bases de dados: Web of Science, Cochrane, Scopus, Cinahl, Pubmed, SciELO e Lilacs. Sem corte temporal; utilizado os descritores DeCS/MeSH: Tratamento do Abdome Aberto; Tratamento de ferimentos com pressão negativa; Técnicas de fechamento de ferimentos abdominais, Estomaterapia. E utilizado os operadores boleanos AND e OR para cruzamento. Utilizou-se o Acrômio PICo. Os critérios de inclusão foram estudos completos e disponíveis nas bases de dados; com aderência ao tema e ao objetivo, os critérios de exclusão foram estudos incompletos, sem aderência ao estudo, anais de congressos, resumos, estudos não liberados, estudos in vitro, estudos com uso de animais, duplicados, capítulos de livros, e estudos provenientes de literatura cinzenta. Utilizou-se a classificação proposta por Fineout-Overholt para avaliação do nível de evidência dos estudos. Organizado a seleção dos estudos em fluxograma de seleção dos estudos PRISMA. Resultados e discussão: foram encontrados (n=193) estudos e após aplicação de critérios de elegibilidade, (n=12 estudos) contemplaram a síntese final deste estudo. Os estudos apontaram que a prevalência de abdome aberto foram pessoas do gênero masculino, e a faixa etária de idade das pessoas foi de 21 à 81 anos de idade. As causas de manejos abdominais mais assistidas foram síndrome compartimemtal abdominal recorrente, hipertensão abdominal, trauma abdominal, neoplasias, reoperações cirúrgicas, peritonite difusa. E as complicações mais prevalentes e complexas para manejo diante de todos os estudos foi a fístula enteroatmosférica, sangramento peritoneal, este com alguns casos levantados e síndrome compartimental abdominal recorrente. Conclusão: O uso do sistema de fechamento de ferimentos abdominais com terapia por pressão negativa com gerenciamento da fístula enteroatmosférica com entubamento e desvio para poder adaptar na área do abdome a terapia por pressão negativa se tornam eficazes para este manejo.

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Publicado

2024-01-02

Como Citar

AZEVEDO DE MENEZES NETO, J. ., DE OLIVEIRA E ARAÚJO, R. ., KATHERINNE FERNANDES COSTA, I. ., FERNANDES DE SENA, J. ., CARNEIRO DA SILVA FILHO, J. ., PAULA DOS SANTOS ALBUQUERQUE, A., REIS NABUCO, M. ., & BRUNO GOMES DA SILVA, L. . (2024). ESTRATÉGIAS DO ESTOMATERAPEUTA NO MANEJO DO ABDOME ABERTO COM FÍSTULAS ENTEROATMOSFÉRICAS COM USO DO SISTEMA DE TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/532