RELATO DE EXPERIÊNCIA: AS PRINCIPAIS DIFICULDADES DO PACIENTE ESTOMIZADO APÓS ALTA CLÍNICA

Autores

  • MARIANA GENEROSO DE SOUZA COMPLEXO MÉDICO PROVIDA

Resumo

INTRODUÇÃO: No que se diz relacionado à pessoa estomizada, a educação em saúde é indispensável e de grande importância ao processo do cuidado, onde esta resulta em uma assistência de qualidade prestada pelo profissional de enfermagem, que além de cuidador, é um educador, não somente com os demais membros da equipe de enfermagem, mas também ao paciente e aos seus familiares (FREIRE, et al., 2017). OBJETIVO: Realizar um relato de experiência acerca de uma paciente do sexo feminino em pós operatório de ilieostomia em alça por câncer de cólon. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência acerca de uma paciente do sexo feminino acompanhada por uma profissional estomaterapeuta, submetida ao procedimento de ileostomia em alça por câncer de cólon, onde foi acompanhada em um hospital dia em um município do sul de Santa Catarina no ano de 2023. RESULTADO: As principais dificuldades encontradas no pós operatório são com a deficiência na informação e orientação quanto a bolsa de estomia no momento da alta do paciente. Percebe-se uma carência das informações sobre os cuidados no pós, retirada e colocação da bolsa coletora, cuidados com pele, tipos de bolsas coletoras, como realizar solicitações via SUS e materiais disponíveis na rede pública. Após a alta, paciente e familiares assumem o papel do cuidado e realizam a troca da bolsa no próprio domicílio, sem uso de materiais adjacentes corretos, onde muitas vezes por falta de instrução e cuidados o tecido periostomia apresenta dermatite irritativa importante e extravasamento do efluente. Outra dificuldade encontrada é relacionada à solicitação do material pela rede pública. O profissional quem solicita o kit para troca, muitas vezes, não é capacitado para tal função e o material solicitado, acaba sendo incorreto e não de acordo com o tipo de estoma do paciente. Neste caso a paciente recebeu bolsa de base convexa onde a indicação seria base plana; não recebeu os materiais adjacentes fornecidos pela rede do estado e após algumas tentativas de troca em casa, apresenta extravasamento de efluente e dermatite irritativa, o que faz a mesma procurar por um serviço de saúde ou profissional qualificado. CONCLUSÃO: Considerando as dificuldades vivenciadas pelo paciente com estoma e, consequentemente pela sua família, torna-se essencial que a assistência de enfermagem procure meios de inseri-los, a partir de ações de educação em saúde, com foco no autocuidado. É valido ressaltar a importância do enfermeiro enquanto educador em saúde em relação às pessoas estomizadas, pela sua proximidade com o paciente e seus familiares, seja durante a internação, ou retorno ao domicílio, pois isto contribui para o processo de reabilitação (COSTA, et al., 2018).

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Publicado

2024-01-02

Como Citar

GENEROSO DE SOUZA, M. . (2024). RELATO DE EXPERIÊNCIA: AS PRINCIPAIS DIFICULDADES DO PACIENTE ESTOMIZADO APÓS ALTA CLÍNICA. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/565