CARACTERÍSTICAS DE ÚLCERAS DIABÉTICAS EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

Autores

  • CAMILA HANNA DE SOUSA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI
  • JOSÉ WICTO PEREIRA BORGES UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI
  • SANDRA MARINA GONÇALVES BEZERRA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
  • ANA LARISSA GOMES MACHADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI
  • FRANCISCO GILBERTO FERNANDES PEREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI
  • MARILUSKA MACÊDO LÔBO DE DEUS OLIVEIRA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Resumo

INTRODUÇÃO: O diabetes tem potencial de causar inúmeras complicações debilitantes à saúde. Na maioria das vezes, as complicações são o resultado de um diabetes não gerenciado ou mal gerenciado. As úlceras diabéticas geram comprometimento com os pés, sendo consideradas umas das principais causas de amputações, perda de mobilidade e alterações neurológicas que comprometem a qualidade de vida, interferindo socialmente com o indivíduo, família e o sistema de saúde. OBJETIVO: Avaliar o nível de lesão de úlceras diabéticas em pacientes hospitalizados. METÓDOS: Estudo observacional, analítico e transversal realizado em um hospital da rede pública, com 44 participantes com Diabetes Mellitus (DM) e que apresentavam feridas nos pés. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro a novembro de 2022, por meio de entrevista, exame clínico, aplicação de testes de sensibilidade e avaliação das características das lesões. Os dados foram tabulados no Microsoft Excel 2016 e processados no Statistical Package for the Social Sciences-SPSS versão 26.0 utilizando estatísticas descritivas e inferenciais. Na análise bivariada, aplicado-se o teste estatístico Teste Exato de Fisher com nível de significância de 95%. Esta pesquisa é aprovada junto ao Comitê de Ética e Pesquisa com o número de parecer: 5.602.846, obedecendo às normas da Resolução 466/16 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS/DISCUSSÃO: dos participantes do estudo 52,3% moravam na zona urbana, desses 68,2% moraram em uma cidade circunvizinha da cidade polo na qual possui a unidade de referência de atendimento hospitalar; 68,2% dos participantes eram do sexo masculino, 59,1% com ?60 anos, 68,2% eram casados ou viviam em união estável, 38,6% possuíam ensino fundamental incompleto. O tempo de diagnóstico do DM foi de maior/igual a 6 anos para 56,8% dos participantes. O uso de medicamentos orais foi o tipo de tratamento predominante 54,5%. O pé esquerdo obteve a maior presença de lesões com 52,3%, que estavam localizadas no antepé (73,9%). A localização das lesões no pé direito foi na região do mediopé e/ou retropé (27,8%). Em relação a neuropatia, a sensação protetora foi ausente em 72,2% do pé direito e 95,7% no esquerdo. O grau de comprometimento das lesões de acordo com o sistema SINBAD foi de alto risco para 54,5% dos participantes. CONCLUSÃO: As características das lesões de pé diabético de pacientes hospitalizados mostraram lesões complexas, com alto grau de risco para amputações. As lesões complexas encontradas mostraram que é fundamental a adoções de medidas de prevenção e promoção da saúde no âmbito da Atenção Básica que evite o desenvolvimento dessas e agravamento dessas lesões e consequente tratamento em âmbito hospitalar desses pacientes.

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Publicado

2024-01-02

Como Citar

HANNA DE SOUSA, C. ., WICTO PEREIRA BORGES, J. ., MARINA GONÇALVES BEZERRA, S. ., LARISSA GOMES MACHADO, A. ., GILBERTO FERNANDES PEREIRA, F. ., & MACÊDO LÔBO DE DEUS OLIVEIRA, M. . (2024). CARACTERÍSTICAS DE ÚLCERAS DIABÉTICAS EM PACIENTES HOSPITALIZADOS. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/620