EXPERIÊNCIA DE ENFERMEIROS NA UTILIZAÇÃO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PÉ DIABÉTICO

Autores

  • HORTÊNCIA FERNANDES DE MESQUITA UECE
  • MARLEY GOMES DE FREITAS UNIFAMETRO
  • GABRIELE DA SILVA BOTELHO UECE
  • DEYCE KELLY PONTE BATISTA UECE
  • RAYANE DE SOUSA BATISTA UECE
  • LUCIANA CATUNDA GOMES DE MENEZES UNIFAMETRO

Resumo

Introdução: A Estomaterapia atua no cuidado de feridas, estomias e incontinências urinárias e fecais, para o presente estudo, o cuidado de lesões será o protagonista. Atualmente, um público muito presente nos ambulatórios e serviços de ET, são os pacientes que convivem com o Diabetes Mellitus Tipo 2 e acometidos pelo pé diabético (PD). Partindo de um pressuposto de que cada lesão avaliada tem uma forma diferente de ser tratada, o enfermeiro tem que estar vigilante para escolher a terapêutica adequada para cada forma de lesão, identificando todos os fatores decisivos para a escolha do tratamento. Com o avanço da ciência, inúmeras tecnologias foram idealizadas, pensando em cada tipo de lesão. Para a presente pesquisa, o foco estará na terapia por pressão negativa (TPN), considerada um método de tratamento ativo da lesão, age principalmente na cicatrização por ambiente úmido, utilizando uma pressão subatmosférica controlada e aplicada localmente. Objetivo: Relatar experiência de enfermeiros na utilização de terapia por pressão negativa em pé diabético. Método: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, cujo cenário foi a partir de visitas domiciliares à um morador do município de Cariré, Ceará, durante o mês de julho de 2023. Resultados: O estudo foi construído a partir da experiência de um dos pesquisadores que teve contato com o paciente. Dessa forma, os pesquisadores puderam entender um pouco mais da utilização e das indicações da TPN. Tal terapia tem inúmeras indicações, dentre elas a lesão por diabetes. No caso, a terapia foi utilizada por três ciclos intercalados, aplicada e sendo mantida durante três dias no leito da lesão, realizada a retirada e colocado novamente após três dias. No caso em questão o paciente voltava pra casa utilizando a tecnologia, onde uma espuma é acoplada à uma bomba e o sistema tem por finalidade melhorar a drenagem e manter a qualidade da pressão durante o período de ação. O usuário questionou sobre as contraindicações para a enfermeira contactante, dúvida essa pertinente para contemplar a presente pesquisa, evidenciando como contraindicações: sinais de necrose, possível tecido decorrente de neoplasia, sinais de osteomielite não tratada, fístulas não entéricas ou não exploradas, exposição de vasos, nervos, órgãos ou sítios de anastomoses. Presenciar o uso de tal terapêutica foi enriquecedor, desde o momento em que a pesquisadora contactante pôde constatar de forma direta a eficácia da TPN, evidenciando uma melhora circunstancial na cicatrização do paciente a cada aplicação. A dificuldade principal na construção do estudo foi que apenas um dos pesquisadores teve contato real com o paciente, além do baixo arcabouço teórico sobre o uso da TPN atualizado e confiável, evidenciando a necessidade de maiores pesquisas sobre esta forma de tratamento. Conclusão: Desse modo, a experiência foi de suma importância para o crescimento profissional dos envolvidos, que puderam estudar sobre o tema e melhorar seus conhecimentos acerca da tecnologia estudada. Evidenciando que a TPN é extremamente válida, eficiente e necessária, a escassez de estudos sobre tal tecnologia mostra a necessidade de mais pesquisas acerca do tema.

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Publicado

2023-10-21

Como Citar

FERNANDES DE MESQUITA, H. ., GOMES DE FREITAS, M. ., DA SILVA BOTELHO, G. ., KELLY PONTE BATISTA, D., DE SOUSA BATISTA, R. ., & CATUNDA GOMES DE MENEZES, L. . (2023). EXPERIÊNCIA DE ENFERMEIROS NA UTILIZAÇÃO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM PÉ DIABÉTICO. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/672