INCONTINÊNCIA URINÁRIA E QUALIDADE DE VIDA EM UNIVERSITÁRIAS DE ENFERMAGEM

Autores

  • NATALY DA SILVA GONÇAVES UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE
  • ERICA ELICE LESSA FERREIRA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE
  • BÁRBARA MARANHÃO CALÁBRIA CAVALCANTI UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE
  • VICTOR HUGO DA SILVA MARTINS UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE
  • BRUNO VINÍCIUS DE ALMEIDA ALVES UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE
  • LÚCIA INGRIDY FARIAS THORPE UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE
  • MARÍLIA PERRELLI VALENÇA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE
  • ISABEL CRISTINA RAMOS VIEIRA SANTOS UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE

Resumo

Introdução: A Incontinência Urinária (IU) afeta negativamente a qualidade de vida das mulheres, principalmente em jovens nulíparas, por limitar ou restringir atividades sociais e profissionais e influenciar na saúde mental, gerando estresse, isolamento social e depressão, por isso tem sido alvo de diversos estudos ao redor do mundo.1,2 Tal comprometimento pode estar associado não somente ao tipo de IU, mas a severidade dos sintomas apresentados e isto pode estar associado a regimes acadêmicos restritivos como ocorrido no período da pandemia do COVID 19. 3 Objetivo: Avaliar o impacto da IU na qualidade de vida em universitárias de enfermagem. Metodologia: estudo transversal, realizado durante a pandemia do COVID-19, de julho de 2021 a janeiro de 2022, com 93 alunas matriculadas na modalidade presencial ou híbrida, na faixa etária compreendida entre 18 e 25 anos em duas Universidades da cidade do Recife-PE. Foi utilizado o instrumento Kings Health Questionnaire (KHQ), amplamente aplicado para o diagnóstico da IU e a verificação do estilo de vida. Utilizou-se o Teste de Mann Whitney para verificar a associação entre incontinência urinária, percepção de saúde e impacto na qualidade de vida. O nível de significância considerado foi de 5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Oswaldo Cruz/Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco - HUOC/PROCAPE, número do parecer 4.838.125. Resultados: A IU foi detectada em 21,5% das jovens nulíparas. As estudantes com autorrelato de IU tiveram pior percepção de saúde (40,0%) e moderado impacto do agravo (55%) sobre a qualidade de vida (p< 0,001). O Teste de Mann Whitney mostrou que a ocorrência de incontinência tem efeito sobre a percepção de saúde (U=270,5; p< 0,001) e no impacto do problema sobre a qualidade de vida (U=158,0; p<0,001). As estudantes que relataram perda involuntária de urina apresentaram os maiores escores, e, portanto, maior impacto sobre a qualidade de vida quando comparadas àquelas continentes. Dentre as incontinentes, os maiores escores foram aqueles relacionados à percepção geral de saúde e relações pessoais. Conclusão: Constatou-se que a qualidade de vida foi pior tanto na avaliação geral quanto na específica para as jovens incontinentes. Ademais o ambiente remoto, durante a pandemia COVID-19, pode contribuir para maior exposição das jovens a longas jornadas sentadas e a adotarem hábitos urinários prejudiciais que afetaram, diretamente, a qualidade de vida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Downloads

Publicado

2023-10-21

Como Citar

DA SILVA GONÇAVES, N. ., ELICE LESSA FERREIRA, E. ., MARANHÃO CALÁBRIA CAVALCANTI, B. ., HUGO DA SILVA MARTINS, V. ., VINÍCIUS DE ALMEIDA ALVES, B. ., INGRIDY FARIAS THORPE, L., PERRELLI VALENÇA, M. ., & CRISTINA RAMOS VIEIRA SANTOS, I. . (2023). INCONTINÊNCIA URINÁRIA E QUALIDADE DE VIDA EM UNIVERSITÁRIAS DE ENFERMAGEM. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/755