TELENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA NO CONTEXTO DOS PACIENTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Autores

  • JAKELINE COSTA DOS SANTOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  • LUCINAIRA LIMA DA SILVA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  • GISELLE DE PAULA PINHEIRO DE ANDRADE CARVALHO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  • THAMINE DE CARVALHO MARTINS UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  • VANESSA DE FRANÇA PEIXOTO ZWIETASCH UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  • NORMA VALÉRIA DANTAS DE OLIVEIRA SOUZA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Resumo

O objeto deste estudo trata das características sociodemográficas e de saúde, bem como o desfecho assistencial das pessoas com incontinência urinária (IU) submetidas à telenfermagem em uma clínica de estomaterapia da região Sudeste do Brasil. O interesse por este objeto emergiu devido à IU ser um tema pouco ou nada abordado nos cursos de graduação em enfermagem e, portanto, haver lacunas na formação do enfermeiro e, por sua vez, na prestação da assistência a estas pessoas. Outrossim, entende- se que além do conhecimento técnico e científico sobre uma temática em saúde, é relevante individualizar o cuidado. Desse modo, faz-se mister levantar o perfil da clientela assistida para tornar o cuidado específico à pessoa que está sendo cuidada. Assim como, é importante identificar o desfecho ocorrido por meio das ações de enfermagem para que, assim, possa avaliar a assistência prestada e melhorar possíveis déficits assistenciais. Método: trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal e descritiva, sob o número 3.573.933 do Comitê de Ética em Pesquisa. Foi desenvolvida através da telenfermagem de 87 pacientes atendidos presencialmente numa clínica de estomaterapia no Rio de Janeiro, no período de janeiro a março de 2023. Resultados: constatou-se que 53 (60,92%) participantes eram mulheres e 34 (39,08%) eram homens. As mulheres eram mais jovens do que os homens (58,92 versus 70,18), com média de idade (desvio padrão) de 58,92 (14,06) e coeficiente de variação 0,239 (23,9). Enquanto, os homens tinham média de idade (desvio padrão) de 70,18 (9,19) anos, com dispersão de 0,131 (13,1%). Também se observou que, 49 (56,32%) pacientes com IU possuíam ensino médio completo ou superior incompleto, 42 (48,28%) eram aposentados e/ou pensionista e 39 (44,83%) residiam na mesma região da clínica de estomaterapia — na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ressalta-se que esses pacientes apresentavam hipertensão arterial, 31 (26,27%) e diabetes melittus, 19 (16,10%). Porém, houve um número considerável de pacientes que negavam qualquer tipo de doenças de base, representado por 28 (23,73%) pessoas. Conclusão: a relevância em desenvolver um estudo que articule a telenfermagem no contexto da estomaterapia, especialmente para pessoas com incontinência urinária, está em contribuir com evidências acerca da temática, cujos registros em esferas científicas apresentam- se incipientes. Além disso, o presente estudo pode contribuir com a melhora da qualidade da assistência das pessoas com incontinência urinária, que necessitam de assistência integral à saúde para uma melhor qualidade de vida, uma vez que se busca mapear o perfil desta clientela para, assim, individualizar o cuidado. Ademais, entende-se que a contribuição deste estudo está em apresentar o desfecho da assistência fornecida a pessoas com IU, submetidas à telenfermagem, podendo o serviço identificar déficits e potencialidades do cuidado prestado por meio desta ferramenta assistencial.

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Publicado

2023-10-21

Como Citar

COSTA DOS SANTOS, J. ., LIMA DA SILVA, L. ., DE PAULA PINHEIRO DE ANDRADE CARVALHO, G. ., DE CARVALHO MARTINS, T. ., DE FRANÇA PEIXOTO ZWIETASCH, V. ., & VALÉRIA DANTAS DE OLIVEIRA SOUZA, N. . (2023). TELENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA NO CONTEXTO DOS PACIENTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/775