PERFIL EPIDEMIÓLOGICA DOS PACIENTES COM LESÕES POR PRESSÃO DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA TERCIÁRIA

COORTE PROSPECTIVA

Autores

  • ANA CRISTINA S. MONTEIRO HCFMUSP ICR
  • MARIA LUCIA BARBOSA MAIA DOS SANTOS INSTITUTO DA CRIANÇA DO HC - FMUSP
  • JULIANA CAIRES DE OLIVEIRA ACHILI FERREIRA INSTITUTO DA CRIANÇA DO HC - FMUSP
  • DEBORA SANTANA DE ALMEIDA INSTITUTO DA CRIANÇA DO HC - FMUSP
  • MARCIA APARECIDA DE SOUZA INSTITUTO DA CRIANÇA DO HC - FMUSP

Resumo

Introdução. As lesões por pressão representam um grande desafio para a saúde em todo o mundo, acometem um grande número de pessoas e resultam em consideráveis despesas para o sistema de saúde1. É de conhecimento mundial que as lesões por pressões são uma das causas de morbimortalidade, e as medidas e esforços devem está concentrada na prevenção do que no tratamento1. Poucos estudos abordam a população pediátrica em comparação ao adulto, e considerando que a criança em estado grave nem sempre é priorizado a avaliação do risco de lesão por pressão, não pode passar despercebido o reconhecimento da lesão por pressão uma vez que causa dor, sofrimento, aumento do tempo de internação e torna a criança suscetível a complicações2,3. Objetivo. Descrever o perfil epidemiológicos das lesões por pressão de uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica terciária do sudeste do Brasil. Método. Coorte prospectiva no período de 2019 a 2022, Foram incluidos pacientes de 1 mês a 18 anos de idade, internados na unidade com escore de Braden-Q ? 16. Resultado. Foram admitidos na CTIP 2.300 pacientes no período de 2019 a 2022, desses 812 apresentaram escore de Braden-Q ? 16, com mediana do escore de risco foi 13,4 (DP 2,4) idade. 65,1 (0-216) meses e de peso 31.1(2,1-22,9) kg. Sendo 512(63%) branco e 554(68,2%) do sexo masculino. 236(29%) eram classificados como baixo peso. O tempo de internação para a ocorrência da lesão foi 12,7(DP8.4) dias. 100% dos pacientes fizeram uso de fralda e encontravam-se acamado. 31(3,8% desenvolveram lesão por pressão. 42% dos pacientes na admissão apresentavam choque séptico, 23% sepse e 16% sepse grave. Quanto à classificação das lesões15(48,4%) correspondeu em grau 1, e 7(22,6%) em grau 2. As localizações anatômicas de maior predominio para o surgimento das referidas lesões foi a região occipital 10(32,2%) sacrococcígea 12(38,7%), calcâneo 6(19,3%). O protocolo de prevenção é aplicado em todos os pacientes com risco. Conclusão. Após análise dos dados, é possível perceber que identificar os pacientes com risco ajuda no gerenciamento e na redução dos índices de lesão por pressão. Esse fato mostra a importância do uso do protocolo nas unidades de cuidados intensivos. Assim como a performance da equipe assistencial no cuidado ao paciente grave.

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Publicado

2023-10-21

Como Citar

CRISTINA S. MONTEIRO, A. ., LUCIA BARBOSA MAIA DOS SANTOS, M. ., CAIRES DE OLIVEIRA ACHILI FERREIRA, J. ., SANTANA DE ALMEIDA, D. ., & APARECIDA DE SOUZA, M. . (2023). PERFIL EPIDEMIÓLOGICA DOS PACIENTES COM LESÕES POR PRESSÃO DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA TERCIÁRIA: COORTE PROSPECTIVA. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/802