PERFIL DA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM ÚLCERA VENOSA SOB TELENFERMAGEM

Autores

  • VANESSA DE FRANÇA PEIXOTO ZWIETASCH UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  • JAKELINE COSTA DOS SANTOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  • GISELLE DE PAULA PINHEIRO DE ANDRADE CARVALHO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  • LUCINAIRA LIMA DA SILVA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  • THAMINE DE CARVALHO MARTINS UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  • NORMA VALÉRIA DANTAS DE OLIVEIRA SOUZA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Resumo

Introdução: aproximadamente 70% das lesões de membros inferiores são causadas pelas úlceras venosas (UV) e, em torno de 1% a 3% da população mundial são afetadas. Destaca-se também que a prevalência aumenta com a idade avançada, e no Brasil, ressalta-se, que esse tipo de lesão acomete cerca de 3% da população, sendo a 14ª causa de afastamento das atividades laborais e 34° motivo de aposentadorias. Dessa forma, julgou-se relevante desenvolver um estudo que abordasse a temática, tendo como objetivo: caracterizar a assistência, segundo acompanhamento médico regular, de pacientes com úlcera venosa (UV) submetidos à telenfermagem. Método: estudo documental, descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, realizado no período de abril de 2018 a fevereiro de 2021, por meio da análise de 159 prontuários de pacientes UV acompanhados por telenfermagem em uma clínica de enfermagem em estomaterapia, pertencente ao complexo de saúde de uma universidade pública do Rio de Janeiro. O estudo cumpre a Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde, obtendo-se parecer positivo do Comitê de Ética em Pesquisa, sob o número: 3.573.933. Resultados: a população que fazia acompanhamento médico regular em concomitância com a assistência prestada na clínica estomaterapia foi composta por 81 (50,94%) mulheres e 78 (49,06%) homens, com idade média (desvio padrão) de 68,07 (5,28). Destaca-se que desses pacientes, 51 (32,07%) faziam acompanhamento médico regular na clínica da família; 32 (20,13%) pacientes eram atendidos regularmente na policlínica; 21(13,21%) eram assistidos por médico particular; 17 (10,69%) atendidos por médicos do hospital público e 8 (5,03%) eram consultados regularmente no Centro de Saúde/Unidade Básica de Saúde. Entretanto, ressalta-se que 30 (18,87%) pacientes não faziam acompanhamento médico periódico. Conclusão: os dados apurados evidenciaram as características da assistência aos pacientes com úlcera venosa sob telenfermagem na clínica de estomaterapia, no qual se observou um predomínio de consultas médicas na clínica da família e na policlínica, onde também eram acompanhados por enfermeiras estomaterapeutas e pela equipe da telenfermagem. Conclui-se que consultas médicas e de enfermagem indicam que as pessoas que convivem com úlcera venosa podem ter uma interferência direta na qualidade de vida, pois, se entende que esses especialistas conseguem trabalhar em conjunto para proporcionar uma assistência de resolutividade e de monitoramento frequente das condições de saúde do paciente. Especialmente, quando são acompanhados por um cirurgião vascular e pelo estomaterapeuta.

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Publicado

2023-10-21

Como Citar

DE FRANÇA PEIXOTO ZWIETASCH, V. ., COSTA DOS SANTOS, J. ., DE PAULA PINHEIRO DE ANDRADE CARVALHO, G. ., LIMA DA SILVA, L. ., DE CARVALHO MARTINS, T. ., & VALÉRIA DANTAS DE OLIVEIRA SOUZA, N. . (2023). PERFIL DA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM ÚLCERA VENOSA SOB TELENFERMAGEM. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/808