FORMAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA PRIMEIRA LIGA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA ACREDITADA PELA SOBEST NO VALE DO SÃO FRANCISCO
Resumo
Introdução: De acordo com as Diretrizes Curriculares, é assegurado que o curso de graduação em enfermagem deva buscar junto ao corpo docente, um ensino reflexivo e criativo na saúde, que alcance cenários de ensino-aprendizagem e técnicas de fortalecimento do vínculo de extensão acadêmica1,2.Assim, a formação das ligas acadêmicas são grandes estratégias para consolidação de atividades que integrem o ensino, a pesquisa e a extensão, que são essenciais para um saber baseado em evidências científicas3.Dessa forma, quando essa liga acadêmica é especializada, proporciona uma aproximação dos discentes por um determinado tema, objetivando um melhor reconhecimento do conteúdo técnico/científico, além da ligação com a prática clínica em saúde3,4. A implementação da liga acadêmica de estomaterapia - credenciada a Associação Brasileira de Estomaterapia (LAEE-SOBEST) qualifica essa atividade de extensão universitária, pois ao se vincular ao departamento de Educação, atende a critérios específicos de atividades científicas5. Por fim, para a universidade que a liga- LAEE, foi implementada, além de uma atividade extracurricular houve o fortalecimento da relação de ensino, serviço e comunidade. Objetivo: Descrever o processo de formação e Implementação da primeira Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia acreditada pela SOBEST no Vale do São Francisco. Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, com modelo de formulário de registro padronizado para implementação de acordo com o estatuto da Uninassau Petrolina e da SOBEST. Resultado: Através da iniciativa de estudantes de graduação de Enfermagem de diversos períodos e assistindo aulas com professores especializados na estomaterapia, assim observando outras ligas acadêmicas na mesma área, participando de eventos científicos, organizando simpósios e participando de cursos na área de feridas, desbridamentos e estomias, despertaram interesse sobre a temática e então começaram a pensar na possibilidade de formar a primeira liga na região sobre a especialidade. Dessa forma, juntamente com alguns docentes especialistas, e revisando os protocolos exigidos pelo estatuto da Universidade e da SOBEST, foram seguindo suas etapas até a implementação completa da liga. Após a normatização de todas as fases, a LAEE começou a desenvolver reuniões periódicas, mesa redonda para debates de temas da estomaterapia, convidou especialistas externos para participação de eventos, cursos com amostra de coberturas e correlatos para aproximação dos alunos com a prevenção e tratamento de lesões, cuidados com estomias e orientações a respeito das incontinências, houve ainda a implementação da seção Café com cuscuz, baseada nas seções científicas da SOBEST, com objetivo de discutir sobre um determinado tema de interesse e de compartilhar com outros estudantes e profissionais da enfermagem. Além da publicação de posts educativos em rede social para comunidade. Assim, foi possível proporcionar aos nossos estudantes um crescimento enquanto equipe, incentivando a produção científica através dos eventos, além de ampliar a percepção e senso crítico a respeito da estomaterapia. Conclusão: O processo de implementação da LAEE foi baseado na pesquisa e seguimento de normas padronizadas pela instituição de ensino e pela SOBEST e pôde a partir da sua aprovação, fortalecer o ensino e aprendizagem, além de ampliar as vivências dos discentes.