SIMULAÇÃO CLÍNICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO NA PRÁTICA DE ESTOMATERAPIA EM TEMPO DE PANDEMIA DE COVID - 19: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Palavras-chave:
estomaterapia, covid-19, pandemia, simulação clínicaResumo
Introdução: O distanciamento social causado pela pandemia do COVID -19, afetou toda a estrutura do país, inclusive os órgãos de saúde, fechando as portas para as faculdades, prejudicando as suas atividades laborais e o desenvolvimento das práticas de estágios dos graduandos, em estomaterapia. O laboratório de enfermagem é um recurso com estrutura para a aprendizagem, que dispõe de equipamentos e materiais simuladores para o desenvolvimento de habilidades dos graduandos 1. A simulação clínica humaniza o ensino e contribuem para a superação das dificuldades dos graduandos1. Nessa experiência, os docentes devem reforçar os acertos nos procedimentos, corrigir os erros e explicar os pontos nos quais há necessidade de aprimoramento dos graduandos 2. Os cenários de simulação oferecem experiências cognitivas, psicomotoras e afetivas, contribuindo para a transferência de conhecimento da sala de aula para os ambientes clínicos3.
Objetivo: Relatar a experiência no uso de simulação clínica no ensino/aprendizagem de procedimentos e técnicas para os graduandos de estomaterapia em tempo de pandemia de COVID -19. Método: Estudo descritivo de abordagem qualitativa na modalidade de relato de experiência sobre uso de simulação clínica no ensino de procedimentos e técnicas para os graduando de estomaterapia em tempo de pandemia de COVID -19. No período de julho a setembro de 2020, em um Curso de pós-graduação em estomaterapia, São Luís/MA.
Resultado: As atividades desenvolvidas pelos graduandos em estomaterapia, no processo de formação nas práticas de simulação clínica, mostra-se como uma ferramenta de aprendizagem para o ensino destas habilidades, por ser dinâmica, fornecendo uma visão real das situações clínicas dentro de um ambiente protegido e controlado. A simulação com próteses, manequins e atores permitiu manejo clínico, segurança do graduando e habilidades técnica e científica.
Conclusão: Concluiu-se que a experiência do estudo do uso da simulação clínica como estratégia para o ensino e treinamento das práticas em tempos de pandemia de COVID -19, a simulação clínica apresentou contribuições ao ensino. Além disso, estimulou o uso de estratégia viável, aceitável e valiosa no desenvolvimento do raciocínio clínico. Assim, foi evidenciado que a simulação clínica é uma ferramenta eficaz para ensino e proporciona maior segurança aos alunos durante a pandemia, o que por sua vez, favorece o ensino da prática aos graduandos em estomaterapia. Ainda como um desafio a simulação clínica precisa ser melhorada e explorada em suas diversas áreas de atuação, contribuindo assim para o desenvolvimento maior das práticas dos graduandos em estomaterapia.
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Referências
- GOMES, C.O.; GERMANO, R.M. Processo ensino/aprendizagem no laboratório de enfermagem: visão de estudantes. Rev. Gaucha Enferm, 2007.
- Garbuio DC, Oliveira ARS, Kameo SY, Melo ES, Dalri MCB, Carvalho EC. Simulação clínica em enfermagem: relato de experiência sobre a construção de um cenário. Rev Enferm UFPE. 10(8): 3149-55. Students. Clin Simul Nurs. 2009.
- COUTINHO, R.M.; FRIEDLANDER, M.R. Manuseio de material esterilizado: processo ensino-aprendizagem em laboratório de enfermagem e em centro cirúrgico. Acta Paul. Enferm, 2004.
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