DEISCÊNCIA DE FERIDA OPERATÓRIA EM ESTERNOTOMIA: CONDUTAS DA ESTOMATERAPIA

Autores

  • Adriana Jorge Brandao HU- UFPI/ REDE EBSERH
  • Iana Cibelly Moreira De Vasconcelos HU-UFPI/ REDE EBSERH
  • Yara Maria Rego Leite HU- UFPI/ REDE EBSERH
  • Verônica Elis Araujo Rezende HU-UFPI/ REDE EBSERH
  • Lucilene Da Silva Silva UFPI

Resumo

Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade na população brasileira. Diante disso, as feridas operatórias, resultantes de cirurgias cardíacas, requerem uma atenção no pós operatório, uma vez que esse período é marcado por instabilidade, particularidades e complicações como a deiscência de ferida operatória. Objetivo: Descrever a evolução cicatricial de uma deiscência de ferida operatória em esternotomia de uma paciente em pós-operatório de troca valvar mitral e aórtica. Métodos: Estudo descritivo, do tipo estudo de caso, desenvolvido na clínica médica de um Hospital Unversitário da rede EBSERH, em uma paciente com deiscência de ferida operatória em esternotomia. Os dados foram obtidos por meio da avaliação direta da lesão, avaliação fotográfica e dos registros escritos no prontuário da paciente no período de julho a setembro de 2021. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí - HUUFPI (Número do Parecer: 5.726.375). Resultados: A paciente evoluiu com redução das medidas da área da lesão deiscente, proliferação de bom tecido de granulação e aproximação das bordas da lesão, com a utilização da Terapia por Pressão Negativa e coberturas adequadas a cada fase do processo de cicatrização. Conclusão e Contribuições para a Estomaterapia: O cuidado de enfermagem atrelado ao conhecimento adequado do processo de cicatrização, bem como das tecnologias disponíveis para cobertura da lesão, de acordo com sua evolução, é de suma importância para o êxito na assistência ao paciente com ferida complexa. Nesse sentido, o conhecimento acerca do uso da Terapia por Pressão Negativa em deiscências de feridas operatórias pode levar a resultados mais efetivos, de mais baixos custos, no tratamento dessas lesões. Além disso, essa experiência exitosa pode fundamentar a construção de protocolos de curativos com pressão negativa na instituição, embasando essa terapia, bem como direcionar decisões para o perfil de pacientes atendidos nesse hospital.

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Publicado

2024-07-06

Como Citar

Brandao, A. J., Vasconcelos, I. C. M. D., Leite, Y. M. R., Rezende, V. E. A., & Silva, L. D. S. (2024). DEISCÊNCIA DE FERIDA OPERATÓRIA EM ESTERNOTOMIA: CONDUTAS DA ESTOMATERAPIA. Congresso Paulista De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/1009