FERIDAS DE DIFÍCIL CICATRIZAÇÃO

Autores

  • Milene Silva Rodrigues FACULDADE ATENAS DE SETE LAGOAS MINAS GERAIS
  • Bruno Henrique Caetano FACULDADE ATENAS DE SETE LAGOAS MINAS GERAIS
  • Renata Elizabeth Da Silva FACULDADE ATENAS DE SETE LAGOAS MINAS GERAIS
  • Maria Eduarda Alves Caixeta FACULDADE ATENAS DE SETE LAGOAS MINAS GERAIS

Resumo

Introdução: O termo “Ferida de Difícil Cicatrização” foi implementado pelo Consenso Internacional de Tratamento de feridas em 2020. Esse termo classifica feridas que não são possíveis de cicatrizar sem considerar outros fatores influenciadores, como os fatores físicos, mentais e do curativo ideal¹. Quando um paciente desenvolve uma “Ferida de Difícil Cicatrização” o tratamento deve ser pautado nos Pilares da Cicatrização, que são: Pilar Físico, Pilar Emocional e Pilar Curativo Ideal. Existem quatro tipos de feridas de difícil cicatrização mais recorrentes, a Lesão por Pressão, Úlcera do Pé Diabético (UPD), Úlcera Arterial e Úlcera Venosa. Objetivos: Evidenciar as necessidades de um cuidado holístico e especializado, por um grupo multiprofissional, dando ênfase no tratamento das feridas de difícil cicatrização. Desenvolvimento: Dentro do Pilar Físico é preciso controlar a causa da ferida que pode estar relacionada com uma doença de base como Diabetes, HAS, Dislipidemia, Insuficiência Venosa Crônica, Anemia, Desnutrição, dentre outras². Quando um paciente tem diabetes e a mesma está descompensada, com um valor de Hemoglobina Glicosilada alterado, é necessário fazer uma avaliação com o endocrinologista para intervir nesse problema, pois é uma causa de prognóstico ruim da UPD, mesmo realizando o curativo padrão ouro, sem corrigir a causa não será possível a cicatrização³. Considerando que há cada 20 segundos no mundo um paciente diabético tem um membro amputado, é crucial e urgente que o paciente diabético ao se deparar com qualquer ferida, procure um local onde será assistido por uma equipe multiprofissional especializada no tratamento de feridas³. Além de necessitar de um endocrinologista, esse paciente precisa de um nutricionista com foco na nutrição do indivíduo com um olhar muito atento à cicatrização; um cirurgião para realização de desbridamentos cirúrgicos; um clínico para realizar uma avaliação geral da saúde desse indivíduo e um angiologista para verificar como de fato está a perfusão nos membros inferiores, pois é sabido que sem perfusão sanguínea não há cicatrização?. Um outro pilar que impacta diretamente na cicatrização é o pilar emocional, um paciente com estresse crônico libera hormônios como o cortisol que induz processos inflamatórios, bem como um paciente depressivo, que recorrentemente não adere ao tratamento. E por fim temos o pilar curativo ideal, realizado pela enfermeira estomaterapeuta, que após realização da sua consulta de forma muito detalhada e completa, estabelece um plano individual de tratamento utilizando terapia adjuvantes como laserterapia, dentre outras. Considerações Finais: Considerando que para cicatrizar uma ferida de difícil cicatrização não basta realizar trocas de curativo, o Instituto Cicatrizare foi idealizado pela Enfermeira Estomaterapeuta e Laserterapeuta Milene Silva Rodrigues. A enfermeira, reuniu uma equipe de especialistas em cicatrização no Instituto que está localizado na Clínica Viver Mais. O principal objetivo do Instituto é tratar o paciente de forma integral e holística e como consequência, cicatrizar a sua ferida. Contribuições Para Estomaterapia: O paciente que sempre reclama de não ter onde procurar profissionais especializados em cicatrização, agora não precisa mais se preocupar, encontrará todos os profissionais a sua disposição no Instituo Cicatrizare.

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Publicado

2024-07-06

Como Citar

Rodrigues, M. S., Caetano, B. H., Silva, R. E. D., & Caixeta, M. E. A. (2024). FERIDAS DE DIFÍCIL CICATRIZAÇÃO. Congresso Paulista De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/1023