JOGO DE TABULEIRO COMO FORMA EDUCATIVA DE DESPERTAR O RACIOCÍNIO CLÍNICO NA AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE HUMANA BÁSICA DE ELIMINAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Resumo
INTRODUÇÃO: A criação de jogos educativos oferece uma abordagem dinâmica e envolvente para o ensino do raciocínio clínico, na formação do enfermeiro. No contexto do sistema digestório e urinário, um jogo de tabuleiro surge como ferramenta promissora para despertar o pensamento crítico e reflexivo, concorrente, criativo e a compreensão da necessidade humana básica de eliminação 1,2. A aprendizagem baseada em jogos apresenta alta capacidade de motivação e envolvimento do aluno no processo ensino-aprendizagem1, e quando aplicados na perspectiva do ensino em enfermagem, têm potencial para aprimorar a tomada de decisões clínicas3 OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na construção de um jogo de tabuleiro para suportar o ensino do raciocínio clínico da necessidade humana básica (NHB) de eliminação. DESENVOLVIMENTO: Trata-se de um relato de experiência da criação de um jogo de tabuleiro, desenvolvido e aplicado entre acadêmicos de enfermagem, da universidade pública, no Pará. Inicialmente, foi realizado o embasamento teórico, desenvolvido as “Cartas desafio” com temas relevantes. O jogo foi criado com 41 perguntas, sendo divididas em três temas, representados em cada casa: exame físico abdominal, NHB de eliminação urinária e intestinal. Participou do jogo 3 equipes, sendo a vencedora a que chegou primeiro na linha de chegada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência com a criação e uso do jogo foi bem satisfatória, pelo incentivo à participação ativa dos acadêmicos; oportunidade de entretenimento e aprendizagem; assimilação de informações, promoção das habilidades de trabalho em equipe, tomada de decisão e pensamento crítico. CONTRIBUIÇÕES PARA A ESTOMATERAPIA: O jogo educativo proporcionou uma valiosa contribuição para a estomaterapia ao emergir como recurso complementar inovador que promove o aprimoramento contínuo das habilidades de avaliação e intervenção do enfermeiro Estomaterapeuta ou não.