OZONIOTERAPIA COMO PRÁTICA INTEGRATIVA E COMPLEMENTAR NO CONTROLE DAS INCONTINÊNCIAS URINÁRIAS

Autores

  • Mariluska Macedo Lobo De Deus Oliveira UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
  • Sandra Marina Gonçalves Bezerra UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI
  • Edvar Soares De Oliveira UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI
  • Gerdane Celene Nunes Carvalho UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
  • Laise Maria Formiga Moura Barroso UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
  • Camila Hanna De Sousa CURARMED
  • Ana Beatriz Sousa Nunes HU UNIVASF

Resumo

INTRODUÇÃO: A ozonioterapia nas disfunções do Assoalho Pélvico representa um dos campos mais amplos e importantes de aplicação do Ozônio Medicinal, como uma terapia adjuvante, que faz parte das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) do Sistema Único de Saúde (SUS), enfatizando a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade. A Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra, mais frequente no sexo feminino, é um problema de saúde pública muito comum, entretanto, é pouco falado pelas mulheres por vergonha, por desconhecimento sobre o tratamento e/ou por medo da possibilidade de procedimento cirúrgico para a correção. OBJETIVO: avaliar a eficácia da ozonioterapia como tratamento adjuvante na Incontinência Urinária de Esforço(IUE). MÉTODO: O estudo trata-se de um recorte da pesquisa maior intitulada “Projeto intervencionista: para mulheres com incontinência urinária”, aprovado pelo CEP com o número do parecer Nº 5.690.639. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas contendo dados sociodemográficos e clínicos, no período de novembro de 2023 a fevereiro de 2024. No primeiro momento foi realizado anamnese, avaliação do Assoalho Pélvico (AP) e posteriormente realizado a limpeza com água ozonizada e aplicação de ozonioterapia intravaginal, o primeiro ciclo com 10 sessões, realizadas uma vez por semana no período de dois meses, com uma manutenção com quinze dias. RESULTADO: As mulheres em estudo (N=20), a maioria estava entre 36 a 50 anos, com uma média de três anos com IUE, em relação aos fatores de risco: multíparas, atividades de alto impacto, constipação e faziam uso de irritantes vesicais. Foram avaliadas inicialmente, orientadas sobre as mudanças das medidas comportamentais, e agendadas para a realização da seção de ozonioterapia, ao serem questionadas sobre o que sentiam, durante a aplicação, relataram: um resfriamento na região pélvica, sensação de urinar, com relação aos benefícios após o tratamento realizado, e após uma nova avaliação, foi possível observarmos, uma melhor elasticidade, melhorou o ressecamento vaginal, melhorou a disúria, e a incontinência urinária. CONCLUSÃO: Dessa forma, conclui-se que as terapias adjuvantes, como a ozonioterapia, podem melhorar a vida das mulheres com IUE, trazendo fortalecimento do AP, trazendo expectativa de vida, benefícios para a saúde, como melhora da qualidade de vida redução do estresse, alívio de sintomas crônicos, promoção da saúde, prevenção de doenças, além de trazer alívio em sintomas da menopausa, fortalecimento do sistema imunológico, equilíbrio do corpo e da mente.

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Publicado

2024-07-06

Como Citar

Oliveira, M. M. L. D. D., Bezerra, S. M. G., Oliveira, E. S. D., Carvalho, G. C. N., Barroso, L. M. F. M., Sousa, C. H. D., & Nunes, A. B. S. (2024). OZONIOTERAPIA COMO PRÁTICA INTEGRATIVA E COMPLEMENTAR NO CONTROLE DAS INCONTINÊNCIAS URINÁRIAS. Congresso Paulista De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/1111