ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM BEXIGA NEUROGÊNICA: REVISÃO DA LITERATURA
Palavras-chave:
Incontinência Urinaria, Cuidados de Enfermagem, EstomaterapiaResumo
INTRODUÇÃO: A bexiga neurogênica é uma das principais questões que envolvem a pessoa com lesão medular. Há quatro décadas foi preconizado o uso do cateterismo intermitente limpo (CIL) como procedimento standard para o esvaziamento da bexiga, o que contribuiu para o incremento da sobrevivência. Nem todas as pessoas com lesão medular são capazes de realizar o autocateterismo ou têm a possibilidade de realizá-lo pela uretra. O CIL, através da estomia urinária continente ou derivação urinária continente, é um dos métodos com repercussões positivas na qualidade de vida (QV) e pode contribuir para maior independência e facilidade no esvaziamento da bexiga neurogênica[1]. OBJETIVO: Analisar as medidas de manejo da bexiga neurogênica recomendadas durante a assistência de enfermagem aos pacientes com lesão medular. MÉTODO: O estudo caracteriza-se como descritivo e qualitativo a partir de uma revisão integrativa da literatura. O desenvolvimento deu-se através das bases de dados virtuais presentes no Portal de Pesquisa da Biblioteca de Saúde (BVS): Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), todas que estivessem interligados ao tema.
RESULTADOS: Os cuidados principais da assistência de enfermagem a indivíduos portadores de bexiga neurogênica são: prevenção de infecções e cálculos vesicais; reeducação da função vesical; manutenção das roupas secas; manutenção da integridade da pele. Além dos cuidados de enfermagem é imprescindível integrar os familiares para adaptação e modificação do dia a dia do paciente no intuito de melhor sua autoestima, incentivar o autocuidado e fornecer informações que facilite a adaptação[2,3]. CONCLUSÃO: Considera- se de suma importância o profissional enfermeiro no atendimento dos pacientes de bexiga neurogênica, pois estabelecer o diagnóstico de enfermagem, faz com que o paciente seja orientado de acordo com suas necessidades recebendo um atendido adequado e individualizado. O enfermeiro tem o papel de educador e facilitador da recuperação do indivíduo, desta forma o paciente torna-se cada vez, mas independente.
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Referências
Araújo CA. Implicações da estomia urinária continente na qualidade de vida de pessoas com lesão medular. 2014; 2. Carvalho ER de, Comarú MN, Camargo C de A. BEXIGA NEUROGÊNICA - UM PROBLEMA
DE ENFERMAGEM. Revista Brasileira de Enfermagem 1976;29(2). 3. NANDA International I, tradução: Regina Machado Garcez, revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I: Definições e Classificação - 2018/2020 [recurso eletrônico] [Internet]. 11th ed. São Paulo: 2018 [cited 2021 Jul 13]. Available from: http://www.faesb.edu.br/biblioteca/wp-content/uploads/2020/03/NANDA-I- 2018_2020.pdf