RELATO DE EXPERIÊNCIA: DIFICULDADES ENFRENTADAS POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Autores

  • Cicera Clareliz Gomes Alves UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
  • Lucas Cosmo De Meneses UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
  • Gislaine Da Silva Rocha UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
  • Felipe Paulino Da Silva UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
  • Tatyelle Bezerra Carvalho UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
  • Luis Rafael Leite Sampaio UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI

Palavras-chave:

Estomaterapia, Enfermagem, Incontinência

Resumo

O estágio supervisionado extracurricular é importante para o aprendizado dos alunos de ensino superior. Essa atividade é orientada e supervisionada por professores capacitados que irão corrigir e dá suporte aos alunos. No entanto, há dificuldade na aceitação da presença dos acadêmicos por parte dos pacientes no atendimentos de incontinência, visto que há exposição de áreas íntimas do corpo durante o atendimento, causando constrangimento. Esse trabalho objetiva relatar a experiência e importância da presença de acadêmicos de enfermagem nos atendimentos de incontinência urinária. Trata- se de um estudo descritivo, do tipo relato de caso. A coleta de dados foi realizada de maio de 2021 a junho de 2021, no programa ambulatório de enfermagem em estomaterapia de uma universidade pública no interior cearense, durante a consulta de enfermagem com pacientes que apresenta incontinência urinária. Foram respeitadas as exigências da Resolução 466/12, com o parecer do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional do Cariri: 3.155.662. As estratégias utilizadas foram divididas em dois momentos. No primeiro momento, foi questionado o consentimento dos pacientes sobre a participação dos acadêmicos de enfermagem do programa durante o atendimento, considerando o conforto do paciente como prioridade. Foram questionados 4 pacientes, onde aceitou a participação dos acadêmicos, entendendo a necessidade da presença do bolsista, no sentido de auxiliar o profissional que está conduzindo a consulta, quanto no aprendizado do acadêmico. Já 1 paciente negou e foi respeitada a sua escolha. No segundo momento, ao final dos atendimentos, o estomaterapeuta responsável por conduzir a consulta, sentiu a necessidade de enfatizar a importância da participação dos acadêmicos nos cuidados de incontinência urinária, ressaltando o processo de aprendizagem para continuidade do cuidado, conseguindo assim a compreensão e aceitação dos pacientes. Diante do exposto, destacam-se os seguintes achados: o constrangimento, alterações nos aspectos emocionais e limitações pessoas. Por isso, é necessário fazer um trabalho de acolhimento agradável e empatia em torno desses aspectos apresentados, respeitando as escolhas e as limitações do paciente, também, levando em consideração a sua condição clínica, uma vez que o estado clínico do paciente repercute em todos os aspectos de sua vida.

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Referências

MAGALHÃES, I. R. Ligas Acadêmicas e sua importância no Ensino, Pesquisa e Extensão. Salvador, 2013. ROCHA, E. F. Os dez pressupostos andragógicos da aprendizagem do adulto: um olhar diferenciado na educação do adulto. Abril 2012. SILVA, S. A. da; FLORES, O. Ligas Acadêmicas no Processo de Formação dos Estudantes Academic Leagues in Student Training. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA, 2015.

ISSN 39 (3) : 410-425; 2015.

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Publicado

2021-08-05

Como Citar

Alves, C. C. G. ., Meneses, L. C. D. ., Rocha, G. D. S. ., Silva, F. P. D. ., Carvalho, T. B. ., & Sampaio , L. R. L. . (2021). RELATO DE EXPERIÊNCIA: DIFICULDADES ENFRENTADAS POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA. Congresso Paulista De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/129

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