SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA ALUNOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores

  • TIFANNY HORTA CASTRO
  • THALIA ALVES CHAGAS MENEZES
  • MANUELA DE MENDONÇA FIGUEIREDO COELHO
  • VIVIANE MAMEDE VASCONCELOS CAVALCANTE

Resumo

Introdução: As feridas crônicas são um problema de saúde pública que pode complicar a depender das condições socioeconômicas, educativas e qualidade do atendimento hospitalar e pré-hospitalar, assim como controle primário e secundário dos fatores de risco.¹ O enfermeiro como profissional qualificado poderá atuar nas salas de curativo, propiciando a melhoria da assistência de saúde, com consultas sistematizadas, com indicação do melhor produto, de acordo com as condições clínicas da ferida, avaliação das doenças de base, além da prescrição de ações para o autocuidado.² A capacitação qualifica o aluno para que ele conquiste autonomia no espaço em que atuar enquanto profissional.³ Nessa perspectiva, a simulação realística é uma ferramenta para o aumento do conhecimento científico dos futuros profissionais de enfermagem, sendo assim, esses passam a dominar técnicas fundamentadas no conhecimento científico. Objetivo: Relatar a experiência da utilização da simulação realística sobre cuidados com feridas para alunos do curso de graduação em enfermagem. Método: Trata-se de um relato de experiência de estratégia realizada em abril de 2022 no laboratório do departamento de enfermagem em virtude do programa de ensino e pesquisa realizado pela Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia (LAEE). A simulação realística ocorreu para alunos do curso de graduação em enfermagem, membros da LAEE, com o intuito de capacitar os alunos a avaliar, cuidar e intervir em feridas crônicas e ocorreu em três etapas: A primeira foi a busca por referências bibliográficas sobre os cuidados com as feridas crônicas, seguido da elaboração de material didático para os alunos. A segunda parte foi a explanação dos alunos sobre diversos assuntos. Por fim, os alunos foram estigados a fazer uma simulação prática, que foi dado um caso clínico e eles deveriam colocar em prática tudo o que foi abordado. Resultados: A simulação realística foi feita em 2 dias, no 1º dia foi realizada a explanação do assunto com os alunos, além de ser um espaço para tirar possíveis dúvidas. Abordou-se como avaliar o paciente, buscando principalmente por fatores de risco; Quais materiais utilizar; Como retirar o curativo; Avaliação correta da ferida; Colocação e retirada da luva estéril; Limpeza da ferida; Fixação e Registro adequado. No 2º dia, os alunos foram divididos em dois grupos, e foi realizada a simulação prática com o estudo de caso. Considerou-se que a simulação foi bem sucedida, além de ter sido realizada de forma dinâmica e leve. Conclusão: O estudo identificou impacto positivo dos estudantes da graduação em Enfermagem sobre a simulação realística enquanto estratégia de ensino e aprendizagem. No cenário estudado, a simulação é percebida como uma técnica que permite uma vivência prévia da prática, o que permite relacionar a teoria e a prática em um ambiente seguro, no qual, ajuda na aprendizagem dos alunos. Por ser uma estratégia dinâmica e ativa, a simulação promoveram integração e contribuíram para discussões acerca do assunto. Além de aumentar a autonomia e segurança dos estudantes para a realização dessa prática. Portanto, sugere-se a realização de outras pesquisas e a cooperação multicêntrica nessa área do conhecimento.

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Publicado

2022-12-06

Como Citar

CASTRO, T. H., MENEZES, T. A. C., COELHO, M. D. M. F., & CAVALCANTE, V. M. V. (2022). SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA ALUNOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Congresso Paulista De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/233