USO DA TELENFERMAGEM COMO ESTRATÉGIA NA ADAPTAÇÃO DE PESSOAS COM ESTOMIAS INTESTINAIS

Autores

  • ISABELLE KATHERINNE FERNANDES COSTA
  • LUANA SOUZA FREITAS
  • JULLIANA FERNANDES SENA
  • LORENA BRITO DO O’
  • ISABELLE PEREIRA DA SILVA
  • VERA LÚCIA CONCEIÇÃO DE GOUVEIA SANTOS

Resumo

Introdução: estomia é uma abertura artificial criada para a região externa do abdômen, por onde ocorre o desvio e eliminação de fezes e urina.(1) Esse procedimento causa inúmeras consequências físicas, psicológicas e sociais na vida das pessoas que o realizam. O cuidado de Enfermagem ganha importância nesse contexto, pois o papel do enfermeiro torna-se indispensável ao processo de adaptação.(2) Assim, o paciente necessita de um acompanhamento com o profissional para sanar dificuldades enfrentadas em seu dia a dia. E muitas vezes, essa comunicação e interação com o paciente, pode ser estabelecida a partir da telenfermagem, a qual independe de barreiras como a distância para ser estabelecida.(3) Objetivo: verificar a adaptação das pessoas com estomias intestinais após intervenção da telenfermagem. Método: trata-se de um estudo longitudinal, realizado de maio a dezembro de 2018 em Natal, no Centro Especializado em Reabilitação e Habilitação do Rio Grande do Norte. Obedeceu-se aos seguintes critérios de inclusão: ser maior de 18 anos, capacidade cognitiva para responder, ter estomia intestinal com tempo de realização da cirurgia ? 12 meses e possuir um contato telefônico. Excluiu-se as pessoas que não completaram o instrumento, pessoas privadas de liberdade e indivíduos sob efeito de álcool/drogas ilícitas. A amostra, contendo os grupos de intervenção (que receberam orientações convencionais e acompanhamento telefônico) e controle (receberam apenas orientações convencionais presenciais) foi escolhida por intencionalidade e realizada a randomização simples. As pessoas com estomia responderam a um questionário contendo aspectos sociodemográficos e clínicos e a Escala do Nível de Adaptação do Estomizado (ENAE), baseado no modelo adaptativo de Roy, a fim de identificar o nível de adaptação e a partir dos escores gerados verificou-se os modos adaptativos mais afetados. Utilizou-se a estatística descritiva e inferencial para análise dos dados. Para comparar o pré e pós teste entre os dois grupos aplicou-se o Teste T de Student. A pesquisa obteve parecer favorável do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1.527.460). Resultados: identificou-se a predominância de pessoas do sexo masculino (72,7%), com idade menor ou igual a 60 anos (72,7%), com renda de até 1 salário mínimo (69,7%) e câncer intestinal como causa principal para confecção do estoma (39,3%). O grupo intervenção obteve diferenças significativas no modo fisiológico

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Publicado

2022-12-06

Como Citar

COSTA, I. K. F., FREITAS, L. S., SENA, J. F., O’, L. B. D. ., SILVA, I. P. D., & SANTOS, V. L. C. D. G. (2022). USO DA TELENFERMAGEM COMO ESTRATÉGIA NA ADAPTAÇÃO DE PESSOAS COM ESTOMIAS INTESTINAIS. Congresso Paulista De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/266