ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PÓS-OPERATÓRIO A PESSOA COM ESTOMIA DE ELIMINAÇÃO

Autores

  • João Pedro Couto Borges Macedo CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
  • Erika Dias Pianeli CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
  • Andrea Melo CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO

Resumo

Introdução: A Portaria nº 400 de 16 de novembro de 2009, que determina que os cuidados a serem prestados às pessoas com estomias, que podem ser realizados em unidades de saúde, pelo profissional de enfermagem, que deve orientar o paciente e/ou cuidador a realizar o autocuidado, visando a promoção à saúde, prevenção das complicações e principalmente a utilização de equipamentos coletores adequados. Especificamente, estoma intestinal refere-se à exteriorização de uma porção intestinal por uma abertura na cavidade abdominal que, dependendo do segmento exposto, terá diferentes nomenclaturas, como colostomia ou ileostomia, podendo ser permanente ou temporária. Para que as práticas educativas surtam efeito, faz-se necessário que os profissionais de saúde assumam o seu papel de mediadores e facilitadores, acreditando na geração de mudanças individuais e coletivas. A depender do contexto devem-se trabalhar orientações individuais e em outros momentos em espaços coletivos, portanto o Profissional de Enfermagem deve prestar atendimento visando o cuidado integral dos pacientes, bem como a realização das orientações para as famílias precisam ser consideradas para a identificação dos sentimentos e dificuldades apresentadas pelo paciente durante a adaptação à nova realidade de vida. O enfermeiro contribui para a melhoria no cuidado as pessoas com estomia, visando a melhoria na qualidade de vida desse paciente, que está fragilizado devido a sua condição de saúde, pois a confecção da estomia gerador de múltiplos efeitos psicossociais devido a perda de controle voluntário das eliminações fisiológicas e a convivência diária com uma bolsa acoplada ao abdome podem culminar em perda da autoestima, sintomas depressivos, isolamento social, desvio de imagem corporal, colapso de relações conjugais e privação de sua liberdade humana, isso é, a estomia pode influenciar diretamente na condição de vida do paciente em pós-operatório, devendo o enfermeiro direcionar a assistência a necessidades do paciente. Objetivo: A identificação e descrição das publicações indexadas trazem a respeito dos cuidados no pós-operatório a pessoa com estomia de eliminação. Método: Por intermédio de uma revisão de literatura realizada nas bases de dados: DEDALUS, SciELO, MEDLINE, LILACS, no período de 2019 a 2023. A pergunta norteadora escolhida para esse estudo foi “Qual a importância da atuação do enfermeiro o pós-operatório a pessoa com estomia de eliminação?". Resultado: Obtivemos 06 artigos no total que correspondiam aos critérios de inclusão/exclusão já previamente estabelecidos. Considerações Finais: Os profissionais de enfermagem não estão preparados para realizar o atendimento adequado aos pacientes portadores de estomias. É responsabilidade de todos os profissionais da Saúde prestar um cuidado competente, diferenciado e qualificado no atendimento de um paciente, sabemos que o enfermeiro tem capacitação técnico-científica para realizar esse cuidado e um importante papel em sua realização, já que uma vez que a estrutura curricular de seu curso exige disciplina de área de ciências humanas preparando-o assim a assistência de sinais e sintomas apresentados pelos indivíduos em suas múltiplas dimensões, além da arte de cuidar no seu cotidiano profissional.

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Publicado

2024-07-06

Como Citar

Macedo, J. P. C. B., Pianeli, E. D., & Melo, A. (2024). ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PÓS-OPERATÓRIO A PESSOA COM ESTOMIA DE ELIMINAÇÃO. Congresso Paulista De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/956