PERFIL DAS MULHERES IDOSAS SUBMETIDAS A CISTECTOMIA RADICAL DEVIDO AO DIAGNOSTICO DE CANCER DE BEXIGA

Autores

  • Daisy Cristina Zemke Barreiros Archila CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Ana Paula Leonessa Caetano CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Narjara Pereira Leite CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Beatriz De Oliveira CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Isabel Cristine Fernandes CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Fernando Korkes CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Simone Garcia Lopes CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Ana Paula Guarnieri CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC

Resumo

Introdução: No Brasil, é considerado idoso o indivíduo a partir de 60 anos, e esta população apresenta um crescimento rápido e intenso. O câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo, e está entre as quatro principais causas de morte prematura, isto é, antes dos 70 anos de idade, na maioria dos países. A incidência do câncer de bexiga aumenta conforme o aumento da idade. Objetivo: Analisar o perfil das mulheres idosas submetidas a cistectomia radical devido ao diagnóstico de câncer de bexiga em um ambulatório interdisciplinar no ABC Paulista. Método: Estudo epidemiológico quantitativo retrospectivo com a coleta de dados primários no banco de dados do sistema RedCap, utilizado no ambulatório interdisciplinar de câncer de bexiga. Trabalho aprovado pelo CEP/FMABC com o parecer n: 2.547.391. Resultados: Participaram do estudo 13 mulheres, a predominância da realização de cirurgias para tratar o câncer de bexiga em mulheres entre 60 - 69 anos (76,92%), e idosas com 70 até 79 anos de vida, apresentando-se como 23,08% da amostra. Enquanto mulheres com 80 anos ou mais, se fizeram ausentes. A raça/cor autorreferida branca representando 84,62% da amostra, enquanto havia 1 (7,69%) mulher parda, e 1 de etnia preta (7,69%), e amarela ausente na amostra. Comorbidades como diagnóstico de Hipertensão Arterial representou 47,1% e diabetes mellitus 5,9% destas mulheres. Enquanto a dislipidemia esteve presente em 11, 8% das idosas, e houve ainda 35,3 outras comorbidades mencionadas. Identificou-se a predominância de mulheres tabagistas representando 38,5% da amostra, e mulheres ex-tabagistas em 30,8%. Enquanto 30,8% negaram o uso do tabaco. As derivações de ureterostomia bilateral e unilateral representam a minoria sendo 7, 69% cada uma delas, enquanto a derivação urinária tipo Bricker representou 38,46%.A realização da derivação urinária unilateral em cano- de-espingarda correspondeu a 46,15% das derivações urinárias. Conclusão: O câncer de bexiga apresenta prevalência na 6° e 7° década de vida de mulheres, em sua maioria branca. O tabagismo está intimamente relacionado com o desenvolvimento do câncer urotelial. A derivação unilateral em cano-de- espingarda apresenta-se como melhor escolha no processo de tratamento e reabilitação dessas mulheres. Contribuição na Estomaterapia: A importância de entendimento do estomaterapeuta que atende o paciente urostomizado no contexto epidemiológico no câncer de bexiga é importante para uma conduta e acompanhamento não só da estomia e das demais características intrínsecas do paciente.

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Publicado

2024-07-06

Como Citar

Archila, D. C. Z. B., Caetano, A. P. L., Leite, N. P., Oliveira, B. D., Fernandes, I. C., Korkes, F., Lopes, S. G., & Guarnieri, A. P. (2024). PERFIL DAS MULHERES IDOSAS SUBMETIDAS A CISTECTOMIA RADICAL DEVIDO AO DIAGNOSTICO DE CANCER DE BEXIGA. Congresso Paulista De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/980