AUTOCUIDADO EM DIABETES MELLITUS: UMA ANÁLISE A PARTIR DO RISCO PARA O PÉ DIABÉTICO

Autores

  • Laura Andrade Pinto NEPET
  • Danielle Mendonça Oliveira NEPET
  • Giovanna Lanna Araújo De Carvalho NEPET
  • Lucas Roberto Santana Duarte NEPET
  • Andreza De Oliveira Henriques Cortez NEPET
  • Juliano Teixeira Moraes NEPET
  • Daniel Nogueira Cortez NEPET

Resumo

Introdução: O Brasil é o sexto país com maior prevalência de diabetes mellitus (DM), com 5,7 milhões de adultos diagnosticados. O DM é um grave problema de saúde pública devido às suas complicações, embora um bom controle glicêmico possa reduzir esses riscos. A doença do pé relacionada ao diabetes mellitus (DPRDM) é uma complicação grave do DM, e a prevenção inclui tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, com foco em autocuidado. A APS, com enfermeiros da ESF, desempenha um papel crucial na prevenção, identificação de riscos e educação em saúde. A adesão ao autocuidado, incluindo alimentação, monitoramento da glicemia, exercícios, medicação e cuidados com os pés, é fundamental e influenciada por fatores pessoais, culturais, socioeconômicos e de saúde. O estudo analisa a relação entre adesão ao autocuidado do DM e risco de DPRDM, considerando vários fatores associados. Objetivo: Analisar a associação entre a adesão ao autocuidado do diabetes mellitus e o risco para a doença do pé relacionada ao diabetes mellitus e fatores associados. Método: estudo transversal realizado com 769 pessoas com diabetes mellitus da Atenção Primária à Saúde. Foram analisadas as variáveis sociodemográficas, adesão ao autocuidado com o diabetes por meio de questionário validado e a classificação do risco para a doença do pé relacionado ao diabetes mellitus seguindo os parâmetros do International Working Group on the Diabetic Foot. Realizou-se estatística descritiva, assim como análise bivariada por meio do teste de Mann-Whitney. Resultados: Não houve associação estatística entre o risco para desenvolvimento da doença do pé relacionada ao diabetes mellitus e o nível de autocuidado nas seis dimensões (p=0,34; 0,22; 0,24; 0,5; 0,61; 0,05). Houve maior adesão às atividades de autocuidado relativas à alimentação específica para frutas e verduras (5,47%) e doces (5,47%), secar o espaço entre os dedos (5,38%) e tomar os medicamentos conforme recomendado (6,41%). Conclusão: A ausência de sintomas de alterações nos pés pode explicar a baixa adesão e não associação ao autocuidado. O estudo evidencia que a maioria das pessoas com diabetes não possuem os pés avaliados por um profissional de saúde. Contribuições para estomaterapia: A estomaterapia, como área da enfermagem especializada no cuidado de estomas e lesões de pele, pode utilizar esses dados para enfatizar a importância da prevenção, educação e monitoramento dos pés em pacientes com diabetes, visando evitar complicações mais graves, como úlceras e amputações.

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Publicado

2024-07-06

Como Citar

Pinto, L. A., Oliveira, D. M., Carvalho, G. L. A. D., Duarte, L. R. S., Cortez, A. D. O. H., Moraes, J. T., & Cortez, D. N. (2024). AUTOCUIDADO EM DIABETES MELLITUS: UMA ANÁLISE A PARTIR DO RISCO PARA O PÉ DIABÉTICO. Congresso Paulista De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/997