QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM INCONTINÊNCIAS URINÁRIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Autores/as

  • André Augusto Galvão IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SOROCABA
  • Adriana Do Nascimento Silva SANTA MARCELINA - HOSPITAL GERAL DE ITAQUAQUECETUBA
  • Ana Claudia Chica HOSPITAL SÃO CAMILO
  • Marcela Pedrasini Shimazaki CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO

Resumen

Introdução: Com predominância mundial estimável de 25 a 45%, a Incontinência urinária (UI) destaca-se como um problema de saúde pública¹. No Brasil, cerca de 30 a 43% das mulheres relatam IU, valor esse que pode não ser totalmente real, por se tratar de uma doença muitas vezes não diagnosticada, além de muitas mulheres acreditarem se tratar de sintoma relativo ao envelhecimento². A IU não representa uma doença que cause um risco diretamente à vida, mas os sintomas comprometem a autoestima e a Qualidade de Vida da pessoa (QV)³. Objetivo: Identificar o impacto na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária. Método: Foi realizado um levantamento bibliográfico buscando publicações que tivessem até dez anos de publicação, de janeiro de 2013 até janeiro de 2023 nas línguas inglesa e portuguesa, utilizando-se das bases de dados PubMed e na Biblioteca Virtual m Saúde (BVS). Utilizou-se o Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) para selecionar quais seriam os termos utilizados para a pesquisa, elegeu-se então os seguintes descritores em língua portuguesa e inglesa: incontinência urinária, qualidade de vida, mulheres, urinary incontinence, quality of life, women. O operador booleano escolhido foi o “AND”, gerando as seguintes combinações: Qualidade de vida and incontinência urinária and mulheres, urinary incontinence and quality of life and women. Resultados obtidos foram de 179 artigos, dos quais tivemos 125 artigos excluídos, após leitura do título e resumo, por não estarem dentro da questão norteadora. Foram selecionados para a leitura na íntegra 54 artigos, após leitura na íntegra, por não estarem dentro da questão norteadora foram excluídos 45 artigos 3 incluídos na revisão integrativa da literatura 09 artigos. Resultados: Foi realizado uma tabela com a síntese dos 09 artigos, onde eles foram majoritários, no que diz respeito aos aspectos negativos da incontinência urinária em relação às interferências sociais, as mulheres portadoras sentem-se constrangidas ao sair de casa, frequentar festas, igrejas ou realizar viagens, devido ao medo da perda de urina involuntária em público e o odor de urina ser percebida. Por tanto, os artigos justificaram as relevâncias dos efeitos negativos como: vergonha, mal-estar, impacto direto na QV, limitações de atividades diárias e sociais, desconforto higiênico. Levando uma exclusão social e repercussões psicológicas negativas. Conclusão: A análise feita com os artigos selecionados, observa-se que a UI interfere negativamente na qualidade de vida das mulheres, sendo evidenciado pela diminuição da autoestima, insônia e aumento do estresse. Afetando as relações sociais de convívio profissional e familiar. Contribuição para Estomaterapia: Ressaltar a importância que os Enfermeiros Estomaterapeutas tem através da sua atuação de proporcionar melhora da QV das mulheres devido auxiliar através de exercícios de fortalecimentos na melhora do controle da UI.

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Publicado

2024-07-06

Cómo citar

Galvão, A. A., Silva, A. D. N., Chica, A. C., & Shimazaki, M. P. (2024). QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM INCONTINÊNCIAS URINÁRIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA. Congreso De Estomaterapia De São Paulo. Recuperado a partir de https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/1082