USO DE COBERTURA ANTIBIOFILME NO TRATAMENTO DE PESSOAS COM ÚLCERAS DO PÉ DIABÉTICO: DESAFIO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores

  • FABIANA VANNI DE BRITO CARVALHO
  • FERNANDA MATHEUS ESTRELA
  • VIVIANY ALVES SOARES
  • ANA LIGIA MARTINS SOUSA
  • CAROLINE OLIVEIRA PORTUGAL
  • NAYARA SILVA LIMA

Palavras-chave:

Antibiofilme, Úlceras, Pé Diabético, Atenção Primária à Saúde

Resumo

Introdução: O pé diabético está classificado entre as complicações crônicas mais frequentes do Diabetes Mellitus (DM), e é definido quando há infecção, ulceração ou destruição dos tecidos do pé. Além disso, trata-se de uma alteração que pode estar associada a anormalidades neurológicas e/ou a vários graus da doença arterial periférica em pessoas com DM que podem resultar em amputações. O tratamento adequado, utilizando a cobertura indicada pela enfermeira da atenção primária à saúde (APS), é decisivo para uma evolução favorável e redução das complicações, a exemplo de internações e amputações. Objetivo: Descrever o impacto do uso de cobertura antibiofilme no tratamento de pessoas com úlceras do pé diabético na atenção primária à saúde. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, qualitativa, do tipo estudo de caso, realizada no município de Salvador,Bahia, na qual participaram quatro pacientes portadores de diabetes com úlceras complexas em pé. O estudo ocorreu de julho a dezembro de 2021. A pesquisa foi aprovada pelo Comité de ética da Universidade Federal da Bahia. Resultados: Foram tratados quatro pacientes portadores de diabetes com úlceras em pé, com cobertura da hidrofibra de carboximetilcelulose com prata. Ao término do período do estudo foi possível identificar presença de tecido de granulação, redução nas dimensões das feridas, do exsudato, hiperemia e edema. Conclusão: O trabalho evidenciou o impacto positivo do uso de cobertura antibiofilme no tratamento de pessoas com úlceras do pé diabético. Foram revelados, ainda, alguns desafios enfrentados na atenção primária à saúde, no que se refere ao acompanhamento do portador de ferida crônica, tais como a dificuldade no controle glicêmico e na realização de antibiograma. Além disso, foi possível observar que os hábitos de vida do paciente reverberam no processo de cicatrização e na consequente cura

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Referências

Brasil. 2018. Protocolo de enfermagem na atenção primária: Protocolo de feridas. Metcalf, D., Parsons, D., & Bowler, P. 2016. A next-generation antimicrobial wound dressing: a real-life clinical evaluation in the UK and Ireland. Journal of Wound Care, 25(3), 132–138. https://doi.org/10.12968/jowc.2016.25.3.132 Scully, R., Hurlow, J., Walker, M., Metcalf, D., Parsons, D., & Bowler, P. 2018. Clinical and in vitro performance of an antibiofilm Hydrofiber wound dressing. Journal of Wound Care, 27(9), 584–592. https://doi.org/10.

/jo wc.2 018.27.9.584

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Publicado

2022-12-14

Como Citar

CARVALHO, F. V. D. B., ESTRELA, F. M., SOARES, V. A., SOUSA, A. L. M., PORTUGAL, C. O., & LIMA, N. S. (2022). USO DE COBERTURA ANTIBIOFILME NO TRATAMENTO DE PESSOAS COM ÚLCERAS DO PÉ DIABÉTICO: DESAFIO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. Simpósio Brasileiro De Estomaterapia Norte-Nordeste. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/sben/article/view/414