ESTRATÉGIAS DE SAÚDE PARA MINIMIZAR O IMPACTO DA RESISTÊNCIA MICROBIANA NO TRATAMENTO DE FERIDAS

Autores

  • RODRIGO MACHADO PINHEIRO ESSITY
  • NATÁLIA APARECIDA DE BARROS ESSITY
  • ALESSANDRA MIRANDA GARCIA STORTI ESSITY
  • FABIANA MAEMI NAKASHIMA DE ALMEIDA ESSITY
  • AMANDA DE CASTRO BONATO FERREIRA ESSITY
  • MELINA STRAUBE PEREIRA HIRAYAMA ESSITY
  • CHARLA CARMO DA PALMA ESSITY
  • GRACIELLA AGUIAR GOMES ESSITY

Resumo

INTRODUÇÃO: O aumento da prevalência de resistência aos antibióticos e a falta de desenvolvimento de novos medicamentos para o controle de infecções tem gradualmente reduzido as opções de tratamento para infecções bacterianas. No contexto do tratamento de feridas, em que a utilização de antimicrobianos tópicos e sistêmicos são iniciados de forma empírica, torna-se essencial identificar e minimizar os riscos para o desenvolvimento de resistência. OBJETIVO: Identificar na literatura orientações para minimizar o impacto da resistência microbiana no tratamento de feridas. METODO: Trata-se de uma revisão integrativa que teve como questão norteadora: Quais estratégias de saúde frente ao impacto da resistência microbiana no tratamento de feridas? Os critérios de inclusão foram materiais publicados nos idiomas português, inglês e espanhol, disponíveis nas bases de dados MedLine/Pubmed, LILACS, BVS, Scielo e consensos. Os descritores foram pesquisados no DeCS/MeSH. Foram utilizados os seguintes descritores e operadores booleanos: “Feridas e lesões” AND “Resistência Microbiana a Medicamentos” AND “Gestão de Antimicrobianos”. RESULTADOS: Foram encontrados nas bases de dados 33 artigos, 1 consenso e 1 documento de posicionamento oficial. Após a remoção de duplicados, restaram 28 artigos, que foram lidos na íntegra para identificar quais respondiam à questão norteadora. 5 artigos, 1 consenso internacional e 1 documento de posicionamento foram identificados (2016-2022) com estratégias para minimizar o impacto da resistência microbiana. Os principais pontos levantados foram: 1- Manejar adequadamente os antimicrobianos sistêmicos e tópicos para reduzir uso desnecessário (6); 2 - Utilizar de forma racional a prata e identificar microrganismos resistentes (6); 3 – Otimizar o diagnóstico de feridas infectadas/feridas com risco de infecção (3); Considerar a utilização de antimicrobianos não medicamentosos (3). CONCLUSÃO: Foi evidenciado que a produção científica da temática é recente, porém, escassa. As orientações apresentadas discorrem sobre estratégias governamentais, institucionais e práticas da relevância de trabalhar o cuidado de feridas sob uma perspectiva científica e educacional. Ademais, mais pesquisas são necessárias para avaliar o impacto da resistência microbiana neste contexto e produzir orientações mais sólidas e específicas.

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Publicado

2023-10-21

Como Citar

MACHADO PINHEIRO, R. ., APARECIDA DE BARROS, N. ., MIRANDA GARCIA STORTI, A. ., MAEMI NAKASHIMA DE ALMEIDA, F. ., DE CASTRO BONATO FERREIRA, A. ., STRAUBE PEREIRA HIRAYAMA, M. ., CARMO DA PALMA, C. ., & AGUIAR GOMES, G. . (2023). ESTRATÉGIAS DE SAÚDE PARA MINIMIZAR O IMPACTO DA RESISTÊNCIA MICROBIANA NO TRATAMENTO DE FERIDAS. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/669