PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM GESTANTES DE UM MUNICÍPIO DO SUL DE MINAS GERAIS

Authors

  • Ana Cristina Da Silva Universidade Do Vale Do Sapucaí
  • Maria Clara Salomão E Silva Guimarães Faculdade De Ciências Médicas
  • Claudia Regina Dos Santos Souza Universidade De Taubaté
  • Lívia Rocha Martins Mendes Universidade Do Vale Do Sapucaí

Abstract

Introdução: De acordo com a International Continence Society (ICS), a incontinência urinária (IU) é definida como qualquer queixa de perda de urina involuntária¹. Existem diferentes tipos de incontinência urinária, incluindo a incontinência de esforço, a incontinência de urgência e a incontinência mista. As causas da IU incluem fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, alterações hormonais, lesões nervosas, infecções urinárias, obstruções e doenças como diabetes e neurológicas. Fatores como idade, gênero, obesidade, gravidez e parto traumático também aumentam o risco². Registros apontam que a IU afeta mais de um quarto das gestantes, causando impactos significativos no seu estilo de vida³. Durante a gravidez, diversas são as transformações fisiológicas e dentre elas, alterações no sistema urinário e reprodutor4. Objetivo: Determinar a prevalência de incontinência urinária (IU) em gestantes atendidas pelas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), moradoras da periferia de um município do sul de Minas Gerais no ano de 2015. Método: estudo descritivo, quantitativo, amostra por conveniência. A população foi de 65 gestantes, de todos os trimestres de gestação, maiores de 18 anos, de baixo risco gestacional. Foi feita entrevista com questionário validado, que abordava questões sóciodemográficas e clínicas relacionadas à gestação e IU. Os dados foram compilados em tabelas, expostos em números absolutos e percentuais, e posteriormente analisados. Resultados: Na amostra estudada, A IU esteve presente em 21 das gestantes (32,3%), destas, 11 eram nulíparas (52,4%), com maior frequência no segundo trimestre gestacional. A IUE foi a mais prevalente, em 20 das entrevistadas com IU (95,3%). Não foi evidenciada interferência negativa em suas relações pessoais e consideraram a perda de urina como um agravo normal. Conclusão: O estudo apontou resultados que corroboram com a literatura ainda escassa nessa temática. O cuidado especializado pelo enfermeiro estomaterapeuta, pode contribuir na melhoria da assistência multidisciplinar em conjunto com a atenção primária à saúde durante o pré-natal.

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Published

2025-10-01

How to Cite

Silva, A. C. D., Guimarães, M. C. S. E. S., Souza, C. R. D. S., & Mendes, L. R. M. (2025). PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM GESTANTES DE UM MUNICÍPIO DO SUL DE MINAS GERAIS. Brazilian Congress of Stomatherapy. Retrieved from https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/2285