INCIDÊNCIA DAS ESTOMIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO NO ESTADO DE SERGIPE
Resumo
Introdução Com a implantação da comissão de pele no hospital público do estado de Sergipe, foi necessário realizar uma pesquisa com o intuito de saber a incidências das estomias para assim traçar um plano de cuidados especifico para cada estomia. A comissão de pele tem como objetivo principal tratar e prevenir todos os tipos de lesões dos pacientes internados na instituição. A estomaterapia é desenvolver o raciocínio clínico cientifico nos cuidados de prevenção e tratamento de lesões na pele. O planejamento dos cuidados de enfermagem aos pacientes estomizados é a melhor forma de prevenção de complicações na pele, assim como, contribuir para o paciente realizar seu autocuidado. O autocuidado deixa o paciente confiante socialmente e psicologicamente inserindo na sociedade e contribuindo no seu bem estar. A ostomia ou estomia é uma comunicação artificial entre o órgão ou vísceras até o meio externo para eliminação ou nutrição. As estomias podem ser da traquéia (traquostomia), estômago (gastrostomia), intestino delgado (jejunostomia ou ileostomia), intestino grosso (colostomia) e sistema urinário( cistostomia). As estomias intestinais e respiratórias são as mais comumente encontradas em ambiente hospitalar e as que mais trazem complicações de pele. São cuidados de prevenção que ajudam a evitar lesões simples e consequente complicações severas priestomias comprometendo a adesão do kit. Com os planos de cuidados e as capacitações aos colaboradores e pacientes podemos evitar significativamente as complicações, colaborando com redução de gastos hospitalares e ajudando ao paciente no seu autocuidado. Objetivo Saber a incidência das estomias para melhorar os cuidados com os pacientes no Hospital de Urgência de Sergipe Método Foi utilizado estudo exploratório com abordagem quantitativa de cada tipo de estomia na planilha de dados da Comissão de pele do Hospital de Urgência de Sergipede janeiro a dezembro de 2022. Resultados Foram 856 estomias. Colostomias 267 ( 31,2%), Gastrostomias 22 (2,6%), jejunostomias 31 (3,6%), ileostomias 35 (4,1%), cistostomias 08 (0,9%), Traquestomias 493 ( 57,6%). Conclusão Diante dos resultados, com o controle estatístico a incidência das estomias pode ser acompanhada com elaboração dos planos de cuidados. A equipe de enfermagem foi capacitada e houve melhora na assistência. O paciente foi orientado ao seu autocuidado e inserido na sociedade.