USO DO TRIÂNGULO DE AVALIAÇÃO DA FERIDA EM LESÕES CRÔNICAS:

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Authors

  • SIMONE KARINE DA COSTA MESQUITA UFRN/ SESAP / PREFEITURA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE
  • ANNA ALICE CARMO GONÇALVES UFRN
  • ISABELLE PEREIRA DA SILVA UFRN
  • SILVIA KALYMA PAIVA LUCENA UFRN
  • RAFAEL MOREIRA DO NASCIMENTO UFRN
  • RHAYSSA DE OLIVEIRA E ARAÚJO UFRN
  • ISABELLE KATHERINNE FERNANDES COSTA UFRN

Abstract

Introdução: As lesões crônicas representam um desafio tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde. São feridas persistentes, que parecem resistir a todos os esforços de cicatrização, tornando-se um obstáculo para a recuperação completa do indivíduo. As lesões crônicas podem surgir de diversas condições, como úlceras de pressão, feridas diabéticas, feridas vasculares, entre outras¹. Avaliar as lesões crônicas não é uma tarefa fácil, requer conhecimentos científicos e habilidades técnicas especializados. Exige a compreensão das causas subjacentes das lesões, bem como a identificação de fatores que dificultam a cicatrização². A avaliação holística do paciente, considerando fatores físicos, emocionais e sociais, é fundamental para uma compreensão completa das lesões crônicas. A avaliação da ferida é essencial na seleção das estratégias terapêuticas apropriadas para alcançar objetivos clínicos como a cicatrização de feridas e aumento do bem-estar dos pacientes. Existe diversas ferramentas de avaliação da ferida, porém o Triângulo de Avaliação da Ferida permite uma avaliação de forma abrangente e sistêmica, e que facilitem a identificação das barreiras que dificultam o processo de cicatrização³. Objetivo: Relatar a experiência do uso da ferramenta Triângulo de Avaliação da Ferida em lesões crônicas. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre o uso da ferramenta Triângulo de Avaliação da Ferida em lesões crônicas. A experiência ocorreu em uma Estratégia de Saúde da Família. A ferramenta foi utilizada em maio de 2023, em três pacientes com úlceras crônicas, sendo duas em pacientes com pé diabético e uma em paciente com lesão venosa. A avaliação foi dividida em três área: leito da ferida; borda da ferida e pele periferida. Resultados: A experiência em usar a ferramenta serviu para nortear a prática profissional. Ao iniciar o cuidado com os pacientes foi realizado uma abordagem holística com intuito de compreender as causas e todos os fatores que acomete a lesão. Avaliação foi dividida em três etapas, na primeira etapa buscou-se identificar o que está presente no leito da lesão, qual o tipo de tecido está envolvido, quantidade e tipo de exsudato e a presença de infecção. Algumas perguntas são direcionadas para o paciente, como exemplo se apresentou febre ou não. Na segunda etapa, pesquisou-se sobre a borda da ferida que buscou-se identificar maceração, desidratação, descolamento e borda enrolada. Na terceira etapa, verificou-se a pele periferida se havia a existência de hiperqueratose, calos, ressecamento, eczema, maceração e escoriação. Vale ressaltar, que durante o acompanhamento foram realizadas mensurações das lesões para um melhor acompanhamento. A partir da avaliação, foi possível o estabelecimento de condutas para o manejo do tratamento e cuidado do paciente com a lesão. Conclusão: O uso da ferramenta Triângulo de Avaliação da Ferida permitiu nortear a prática clínica durante a consulta de enfermagem, o que possibilitou uma abordagem especializada e favoreceu o desenvolvimento de estratégias para a efetividade dos tratamentos. Dessa forma, a ferramenta possibilita uma abordagem eficiente e ampla para avaliação de pacientes com lesões crônicas.

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Published

2023-10-21

How to Cite

KARINE DA COSTA MESQUITA, S. ., ALICE CARMO GONÇALVES, A. ., PEREIRA DA SILVA, I. ., KALYMA PAIVA LUCENA, S. ., MOREIRA DO NASCIMENTO, R. ., DE OLIVEIRA E ARAÚJO, R. ., & KATHERINNE FERNANDES COSTA, I. . (2023). USO DO TRIÂNGULO DE AVALIAÇÃO DA FERIDA EM LESÕES CRÔNICAS:: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Brazilian Congress of Stomatherapy. Retrieved from https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/727