UTILIZAÇÃO DE LASERTERAPIA DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO DE PACIENTES DIABÉTICOS COM ONICOMICOSE E TINEA PEDIS
Resumen
Introdução O Diabetes Mellitus (DM) é considerado um problema de saúde comum na população brasileira que vem aumentando nos últimos anos, atingindo a população adulta entre 20-79 anos de idade1-2.Dentre as complicações da DM, o pé Diabético é considerado uma das mais graves, está relacionado a presença de infecção, ulceração e/ou comprometimento de tecidos profundos, congruente a alterações neurológicas, e comprometimento vascular periférico em pessoas com DM, que podem evoluir para complicações graves resultando em amputações³. A Tínea pedis e onicomicose estão entre os fatores associados ao desenvolvimento de ulcerações nos pés de pessoas com DM4. No cenário de cuidados dos pés de pessoas com diabetes, o cuidado especializado como a estomaterapia e podiatria clínica tem se destacado no rastreamento, promoção e prevenção de complicações nos pés de pessoas com ou sem lesão. O manejo clínico de afecções fúngicas cutâneas periféricas, principalmente as onicomicoses e à Tínea pedis é considerado uma estratégia potencial no contexto de prevenção4. Um quarto de pessoas com diabetes apresentam infecções fúngicas superficiais e cutâneas secundárias a Tinea Pedis e onicomicose4-5. Objetivo Objetivou-se com o estudo descrever o resultado da utilização da laserterapia de baixa intensidade no tratamento de Tínea Pedis e onicomicose em pacientes com diabetes mellitus atendidos no ambulatório de podiatria. Método Estudo descritivo, documental retrospectivo, de abordagem quantitativa, realizado em um serviço de Podiatria Clínica no Estado do Rio de Janeiro, no período de março a abril de 2023. Foram analisados 58 prontuários de clientes atendidos no serviço. Resultados Identificou-se que 58 pacientes foram submetidos a sessões de laserterapia, sendo 29 pacientes para tratamento de onicomicose e os outros 29 pacientes de Tinea Pedis. Verificou- se predomínio do sexo feminino no tratamento de onicomicose (55%), já no tratamento de Tinea Pedis a prevalência foi do sexo masculino (72%). A prevalência de idosos foi predominante em ambos os tratamentos. Considerando a comparação do ISO (Índice de Severidade de Onicomicose) antes e após o tratamento de onicomicose com laserterapia, obteve-se a cura em 17,2% dos pacientes, 44,8% apresentaram melhora do quadro. Em relação ao tratamento de Tinea Pedis com laserterapia, 51,7% apresentaram cura, 27,6% apresentaram melhora. Conclusão O estudo mostrou que o uso da terapia fotodinâmica com laser de baixa potencia para tratamento de onicomicose e Tinea Pedis apresentou benefícios para a maioria dos pacientes. Contudo vê-se a necessidade da realização de novos estudos com padronização e rigor metodológico utilizando a terapia para tratar infecções fúngicas superficiais, a fim de alcançar um consenso quanto dosimetria e concentrações de substâncias fotossensibilizadoras. A escassez de estudos utilizando a terapia fotodinâmica no tratamento de Tinea Pedis corrobora com essa necessidade, sobretudo por essa representar um risco significativo para os pacientes com DM, apesar de não se destacar esteticamente quanto a onicomicose, se enquadra como fator de risco para complicações do pé diabético na mesma proporção.Descargas
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Publicado
2025-10-01
Cómo citar
Paula, B. C. D. (2025). UTILIZAÇÃO DE LASERTERAPIA DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO DE PACIENTES DIABÉTICOS COM ONICOMICOSE E TINEA PEDIS. Congreso Brasileño De Terapia Estomal. Recuperado a partir de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/2258
Número
Sección
Artigos
