CONTRIBUIÇÕES DE UMA LIGA ACADÊMICA DE ESTOMATERAPIA NA FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA

Autores

  • VICTORYA LEITÃO LOPES TEIXEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • HADRYA RACHEL DA CRUZ QUEIROZ UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • CAMILA BARROSO MARTINS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • TIFANNY HORTA CASTRO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • BEATRIZ ALVES DE OLIVEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • THALIA ALVES CHAGAS MENEZES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • MANUELA DE MENDONÇA FIGUEIRÊDO COELHO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • VIVIANE MAMEDE VASCONCELOS CAVALCANTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Resumo

Introdução: A importância da Liga Acadêmica (LA) reside em sua capacidade não apenas de suprir as lacunas do currículo, mas também de promover a autonomia do aluno, ocupando uma posição única entre a instituição e a comunidade. A LA contribui ativamente para a experiência educacional, oferecendo oportunidades adicionais de aprendizado e crescimento profissional¹. Essas ligas são organizações lideradas por estudantes, tendo como base três pilares: ensino, pesquisa e extensão. São espaços criados para atender às necessidades da comunidade, visando compartilhar conhecimentos acadêmicos e estreitar laços com a sociedade, cumprindo sua responsabilidade social². Sendo assim, as LA que possuem linha de atuação a Estomaterapia, visam o estudo em áreas com as temáticas: feridas, incontinências e estomias, oferecendo ao grupo a oportunidade de vivenciar a atuação de profissionais especializados³. Objetivo: Relatar as contribuições da Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia de uma Universidade Federal como estratégia que capacita e promove o crescimento, conhecimento e experiência. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por ligantes com o intuito de investigar o impacto de uma Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia, na formação dos estudantes de enfermagem, assim como na ampliação do conhecimento dos futuros profissionais. A liga é composta por 14 ligantes, 12 enfermeiros e 2 estomaterapeutas, executa atividades com base em metodologias de ensino participativa, ocorrendo de forma presencial e remota, que ocorrem em horários extracurriculares. As atividades de ensino e planejamento são desenvolvidas semanalmente, formuladas pelos ligantes e orientadas pelos docentes. Resultado: A liga é fomentada no tripé universitário, fazendo o aluno experienciar vivências práticas em atividade de extensão em ambulatórios, atividade de ensino com capacitação dos membros e até mesmo educação permanente de profissionais que buscam mais conhecimento sobre a área com cursos abertos ao público interessado. Atua, ainda, na área da pesquisa, buscando relatar e descrever experiências e conhecimentos a respeito de temáticas trabalhadas, resultando em apresentações de trabalho, resumos e artigos científicos, contribuindo para o crescimento acadêmico dos ligantes. Além disso, possuem a oportunidade de participação em organizações de eventos científicos, estimulando a responsabilidade e a liderança. Conclusão: Dessa forma, pode-se constatar a importância das Ligas Acadêmicas em Estomaterapia, visto que o conhecimento teórico e prático sobre as temáticas da área são fundamentais para a vivência dos profissionais de enfermagem, uma vez que após formados sairão da graduação mais confiantes para atuarem profissionalmente em diferentes âmbitos e instituições de saúde, tais como: a incontinência urinária no âmbito da atenção básica; prevenção e tratamento de lesão por pressão no contexto hospitalar; e manejo de estomias.
Sendo assim, os ligantes possuem um diferencial pois a assistência nas áreas de incontinência, estomas e feridas não é exclusiva dos estomaterapeutas, mas de toda a categoria de profissionais de enfermagem.

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Publicado

2024-01-02

Como Citar

LEITÃO LOPES TEIXEIRA , V., RACHEL DA CRUZ QUEIROZ, H., BARROSO MARTINS, C., HORTA CASTRO, T., ALVES DE OLIVEIRA, B., ALVES CHAGAS MENEZES, T., DE MENDONÇA FIGUEIRÊDO COELHO, M., & MAMEDE VASCONCELOS CAVALCANTE, V. (2024). CONTRIBUIÇÕES DE UMA LIGA ACADÊMICA DE ESTOMATERAPIA NA FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/463