AUTOCUIDADO E REDE DE APOIO A PACIENTES COM NEFROSTOMIA:

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • ELAINE MARIA ALEXANDRE PMPA
  • ROSAURA SOARES PACZEK PMPA
  • ANA KARINA SILVA DA ROCHA TANAKA UFRGS
  • ISABEL KERBER DA COSTA UFRGS
  • JESSICA MARTINS DA LUZ FACTUM
  • KARLA DURANTE UFRGS
  • KARINE PAZZINI CARVALHO ESP
  • LUCIANI APARECIDA DA SILVA MELO PMPA

Resumo

Introdução: a nefrostomia percutânea é um procedimento minimamente invasivo cujo objetivo principal consiste na realização de uma comunicação direta entre o rim e o meio exterior, sendo utilizado para tal um cateter flexível introduzido com auxílio de equipamento de imagem. A inserção é realizada através de um orifício na pele e, frequentemente, ocorre devido a cálculo renal ou alguma obstrução do sistema urinário, sendo um procedimento seguro e eficaz, tendo uso de maneira definitiva ou temporária1-3. Objetivo: relatar as vivências observadas durante o atendimento de enfermagem a usuários com nefrostomia. Métodos: relato de experiência proveniente do atendimento a pacientes com nefrostomia em um serviço público de referência em estomaterapia em uma cidade do sul do Brasil, realizado no primeiro semestre de 2023. Resultados: o serviço de estomaterapia onde o estudo foi realizado atende pessoas com estomas de eliminação e tem seu funcionamento de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h. Os pacientes acompanhados pelo serviço são residentes de áreas adstritas do município e seu encaminhamento provém das unidades básicas de saúde a qual têm como referência. O principal motivo observado para procura pelo atendimento de enfermagem no serviço foi a dificuldade para realização do autocuidado, principalmente em relação a troca do sistema coletor, devido a posição anatômica em que se encontra o cateter de drenagem. Por tratar-se de uma região posterior, faz-se necessário o auxílio de algum familiar, cuidador ou profissional de saúde para proceder a troca. As tentativas de posicionamento sem auxílio tornam-se falhas, pois mesmo com o uso de espelhos a posição necessária para o manejo do cateter faz com que a fixação do dispositivo coletor seja ineficaz, ocasionando vazamentos e insegurança. Devido a dificuldade em realizar a troca da bolsa de nefrostomia sozinho, faz-se importante orientar o familiar/cuidador sobre o manejo do equipamento e as trocas, porém algumas vezes observa- se que o paciente busca o serviço de saúde para realizar as trocas por não querer sobrecarregar os familiares e também por sentir-se mais confiante e seguro quando a enfermeira realiza a troca do equipamento coletor. Conclusão: O profissional enfermeiro deve avaliar o usuário, as condições do estoma e da pele periestomal, prescrevendo o melhor equipamento coletor e adjuvantes mais adequados para cada caso, a posição da bolsa coletora deve proporcionar melhores condições para esvaziamento e higiene pelo próprio paciente, sendo de suma importância realizar treinamento de familiar/cuidador para auxiliar nas trocas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Downloads

Publicado

2024-01-02

Como Citar

MARIA ALEXANDRE, E. ., SOARES PACZEK, R. ., KARINA SILVA DA ROCHA TANAKA, A. ., KERBER DA COSTA, I., MARTINS DA LUZ, J. ., DURANTE, K., PAZZINI CARVALHO, K. ., & APARECIDA DA SILVA MELO, L. . (2024). AUTOCUIDADO E REDE DE APOIO A PACIENTES COM NEFROSTOMIA: : RELATO DE EXPERIÊNCIA. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/511