O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS ACERCA DOS ESTÁGIOS DA LESÃO POR PRESSÃO

Autores/as

  • GUSTAVO ASSIS AFONSO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO - UERJ
  • CAROLINA CABRAL PEREIRA DA COSTA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO - UERJ
  • DANIELE MONTEIRO DE JESUS MALDONADO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO - UERJ
  • HELENA FERRAZ GOMES UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO - UERJ
  • NORMA VALÉRIA DANTAS DE OLIVEIRA SOUZA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO - UERJ
  • ELLEN MARCIA PERES UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO - UERJ

Resumen

INTRODUÇÃO: A Lesão por Pressão (LP) é uma injúria que acomete a integridade da pele e/ou tecido mole subjacente, frequentemente localizada sobre uma proeminência óssea, causada por uma determinada pressão exercida¹. É atribuição do enfermeiro assistir o paciente com LP, logo, deve conhecer suas especificidades que se dividem em 8 estágios distintos: LP estágio 1, 2, 3, 4, LP Não Classificável, Lesão Tissular Profunda, LP relacionada a dispositivo médico (LPRDM) e LP em Membranas Mucosas¹. Trata-se de um problema de saúde mundial e é encontrada no ambiente nosocomial usualmente, pois em 2021, foi o incidente mais notificado, correspondendo a 55 mil notificações, aproximadamente². OBJETIVO: levantar o conhecimento dos enfermeiros sobre os tipos de LP prevalentes em unidades clínicas MÉTODO: pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, realizada em unidades clínicas gerais e especializadas em um hospital universitário no Estado do Rio de Janeiro. Para compor a amostra do estudo, foram selecionados por conveniência os enfermeiros plantonistas e residentes, do primeiro e segundo ano. Como critérios de inclusão, foram escolhidos os profissionais atuantes em unidades clínicas de internação; foram excluídos aqueles que se encontravam de licença de quaisquer naturezas. A coleta de dados se deu entre os meses de abril e maio de 2023 utilizando questionários fechados. Para avaliação do conhecimento dos enfermeiros, foram elaborados 8 casos clínicos contendo figuras reais respectivas a cada estágio de LP, onde o profissional respondeu a qual estágio a lesão correspondia (08 alternativas) utilizando o software Google Forms. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) conforme rege o item IV da Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012, sob parecer do CAAE 16427419.3.0000.5259. RESULTADOS: a amostra foi composta por 40 enfermeiros, 22 eram residentes, 10 servidores públicos e 8 bolsistas de projetos para atividades de enfermagem. Verificou-se que a maior pontuação obtida foi referente ao caso clínico de LP estágio 1 (85%), procedida pela LP estágio 3 (80%), LP não classificável (70%), LP em membranas mucosas (67,5%), LPRDM, (67,5%), LP estágio 4 (35%), Lesão Tissular Profunda (17,5%), LP estágio 2 (12,5%). Percebeu-se que todos os casos clínicos apresentaram resultados abaixo de 90% e somente a LP estágio 3 apresentou resultado acima de 70%. O déficit no conhecimento de LP pode iniciar a graduação dos profissionais, devendo ser reforçado desde o início da formação acadêmica³. Além disso, o desconhecimento das particularidades de uma LP reflete diretamente no seu manejo, além de retardar a alta hospitalar e gerar indicadores negativos para a segurança do paciente e qualidade da assistência prestada?. CONCLUSÃO: Torna-se evidente, portanto, que o conhecimento dos enfermeiros na avaliação da LP ainda é deficitário, tendo em vista as pontuações não satisfatórias obtidas nos questionários. Sugere-se, então, que atividades voltadas para Educação Permanente em Saúde (EPS) sejam desenvolvidas para melhor qualificação dos profissionais.

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Publicado

2023-10-21

Cómo citar

ASSIS AFONSO, G. ., CAROLINA CABRAL PEREIRA DA COSTA, MONTEIRO DE JESUS MALDONADO, D. ., FERRAZ GOMES, H. ., VALÉRIA DANTAS DE OLIVEIRA SOUZA, N. ., & MARCIA PERES, E. (2023). O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS ACERCA DOS ESTÁGIOS DA LESÃO POR PRESSÃO. Congreso Brasileño De Terapia Estomal. Recuperado a partir de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/856