CAPACITAÇÃO EM TERAPIA A LASER DE BAIXA POTÊNCIA PARA ENFERMEIRAS ESTOMATERAPEUTAS DE REDE PÚBLICA DO SUL DO BRASIL
Resumo
Introdução: Os enfermeiros devem buscar conhecimentos científicos que apoiem sua prática assistencial, através de capacitações, assegurando uma assistência de qualidade à população, tornando-os cada vez mais especializados e capazes de resolver as necessidades de saúde da sociedade1. O enfermeiro é o profissional mais capacitado para promover a saúde, prevenir complicações e tratar feridas e estomas, tendo autonomia para escolher coberturas e correlatos e tecnologias adjuvantes, dentre elas a Terapia a Laser de Baixa Potência (TLBP). A TLBP é um tratamento não invasivo que utiliza luz não térmica provocando mudanças químicas no organismo, produzindo efeitos terapêuticos, ajudando na cicatrização e regeneração dos tecidos, aliviando a dor e diminuindo a inflamação2. Contudo, para a sua utilização é necessário que o enfermeiro realize capacitação, conforme a Resolução do Cofen n° 567/20183 em instituições reconhecidas. Objetivo: relatar a experiência da participação de enfermeiras estomaterapeutas em uma capacitação sobre TLBP. Método: relato de experiência de cinco enfermeiras estomaterapeutas de quatro ambulatórios especializados da rede pública de um município do sul do Brasil, realizado em 2023. Relato da experiência: Para a assistência de enfermagem aos pacientes com feridas, além do tratamento convencional, as unidades de saúde receberam cinco aparelhos de laser de baixa potência (LBP). Para isso, foi necessário programar o processo de capacitação e este ocorreu por meio de um acordo entre a gestão municipal e uma instituição de ensino e hospitalar, que já utiliza essa tecnologia em seus protocolos de cuidado. A capacitação foi de 40 horas, com aulas teóricas, simuladas e práticas, voltada ao uso do laser no tratamento de feridas. A capacitação foi ministrada por uma professora da universidade e por enfermeiros com habilitação em laser pelo programa de capacitação e aperfeiçoamento profissional da instituição proponente. Foi um momento de aprendizagem e de trocas de experiências, onde os temas abordados propiciaram a compreensão dos princípios físicos (tipos de laser, comprimento de onda, potência e densidade de energia) e biológicos (fotobiomodulação, mecanismos de ação e resposta celular) da terapia. Com discussão de indicações e contra indicações na prática clínica, desenvolvendo habilidades práticas para a aplicação segura e eficaz da TLBP, assim como a avaliação e o monitoramento dos resultados do tratamento. Além de aspectos relacionados a biossegurança e prevenção de infecção cruzada. Conclusão: A experiência da participação de uma capacitação sobre TLBP com profissionais habilitados e que utilizam a terapia em diversos cenários clínicos favoreceu o processo de educação e contribuiu para ampliar as possibilidades de cuidado na rede pública, promovendo uma assistência mais qualificada e atualizada.Downloads
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Publicado
2025-10-01
Como Citar
Paczek, R. S., Tavaresco, T., Melo, L. A. D. S., Spader, A. R., Oliveira, P. B. D., Nascimento, M. E. C. D., & Agostini, A. G. D. F. (2025). CAPACITAÇÃO EM TERAPIA A LASER DE BAIXA POTÊNCIA PARA ENFERMEIRAS ESTOMATERAPEUTAS DE REDE PÚBLICA DO SUL DO BRASIL. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/1951
Edição
Seção
Artigos