MANEJO DE QUEIMADURA TÉRMICA EM MEMBRO SUPERIOR COM USO DE TERAPIAS CONVENCIONAIS E COMPLEMENTARES: RELATO DE CASO
Resumo
WANA CAMPOS DE CARVALHO (SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE), ANA PAULA PEDRO CHYSOSTOMO (SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE), DACIEL PEREIRA DA SILVA (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO), MARIA DA CONCEIÇÃO MORAES VALENTIM (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER), PRISCILA DE CASTRO HANDEM (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO) Introdução: As queimaduras são uma das principais causas de trauma em trabalhadores manuais, com impacto funcional e estético significativos. Estima-se que até 20% das lesões ocupacionais graves estejam relacionadas a queimaduras. Essa condição frequentemente leva à incapacidade temporária ou permanente, absenteísmo laboral e custos elevados para o sistema de saúde, reforçando a necessidade de intervenções eficazes e acessíveis. O manejo adequado busca reduzir dor, prevenir infecções, estimular regeneração tecidual e minimizar sequelas. O uso de terapias complementares associadas ao tratamento convencional tem se mostrado promissor para potencializar a cicatrização e melhorar a experiência do paciente. Objetivo: Relatar uma experiência assistencial no manejo de um paciente com queimadura térmica extensa em membro superior, utilizando terapias convencionais e complementares. Método: Relato técnico-profissional de um paciente masculino, adulto, trabalhador da soldagem, vítima de queimadura térmica por explosão de equipamento. A lesão atingiu membro superior direito, com espessura parcial profunda, dor intensa, bolhas rotas e exsudato. O atendimento foi domiciliar, iniciado no dia do acidente e mantido por cinco semanas, com consultas semanais. O protocolo terapêutico foi definido conforme a gravidade da lesão e as condições gerais do paciente. Na fase inicial (dez dias), utilizou-se sulfadiazina de prata 1% em camada fina, com trocas diárias, para controle bacteriano. Concomitantemente, já na primeira semana, realizaram-se cinco sessões de ozonioterapia tópica com gás a aproximadamente 40?mcg/mL, em dias alternados, utilizando bolsa plástica com gaze e soro fisiológico para proteger a pele durante a insuflação, visando efeito antimicrobiano e bioestimulador.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2025-10-01
Como Citar
Silva, C. D. D. S. D., & Tavares, M. A. D. S. (2025). MANEJO DE QUEIMADURA TÉRMICA EM MEMBRO SUPERIOR COM USO DE TERAPIAS CONVENCIONAIS E COMPLEMENTARES: RELATO DE CASO. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/2179
Edição
Seção
Artigos
