CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA E CLÍNICA DE IDOSOS COM ESTOMIAS INTESTINAIS CADASTRADOS EM SÃO LUÍS-MA

Autores

  • SANTANA DE MARIA ALVES DE SOUSA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • VITALIANO DE OLIVEIRA LEITE JUNIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • GIOVANNA GARCIA DA SILVA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • KEYLIANE SANTOS LIMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • RAFAEL DE ABREU LIMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • ROSILDA SILVA DIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • PATRÍCIA RIBEIRO AZEVEDO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • ANA CAROLINE SILVA CALDAS COLÉGIO UNIVERSITÁRIO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Resumo

e profissionais da saúde, pois trata-se de um público mais vulnerável e com risco aumentado de fragilidades biopsicossocial típicas da idade¹. Além disso, têm-se observado um aumento nos índices de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), especialmente as neoplasias de intestino e bexiga, resultando no aumento do número de pessoas idosas com incontinências e outras síndromes geriátricas²-³. Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico dos idosos com estomias intestinais cadastrados em São Luís-MA. Método: Estudo transversal, descritivo, realizado com 47 pessoas idosas cadastradas no Programa de Órtese e Prótese do município de São Luís – MA. A coleta ocorreu no período de agosto de 2019 a dezembro de 2022. Aplicou-se questionários sociodemográfico, clínico e o de qualidade de vida City of Hope – Quality Life – Ostomy Questionnaire (COH-QOL-OQ), pesquisa aprovada no Comitê de Ètica da Universidade Federal do Maranhão, parecer nº 3.294.371/2019. Resultados: Nesta pesquisa identificou-se predominância de pessoas idosas do sexo masculino (61,7%), com média de idade de 68 anos (±5,8), que se autodeclararam de cor parda (53,2%), com tempo de estudo maior que 8 anos (34,0%), religião católica (59,7%), procedentes de São Luís (63,8%), sem conjugue (53,2%), todavia, com rede de apoio (68,1%), com renda familiar ?1 salário mínimo (44,9%), seguido de 1 a 2 salários mínimos (45,5%) e que não desenvolvem nenhuma atividade laboral para completar a renda (85,2%). Quando questionados sobre o trabalho pós estomia, 40 (85,2%) idosos deixaram de trabalhar e 7 (14,8%) ainda possuem atividade laboral. O câncer foi o principal diagnóstico responsável pela construção da estomia (70,4%), do tipo colostomia (83,0%), definitiva (57,5%) e sem complicações (55,4%).68,1% dos idosos fazem a troca do seu equipamento coletor, 61,7% fazem uso de adjuvantes, 61,7% têm custo extra com produtos para manutenção do estoma e 44,6% dos idosos possuem dificuldade para acessarem o serviço de saúde. Conclusão: O estudo permitiu ter conhecimento dos aspectos sóciodemográficos e clínicos da população idosa que usufrui do Serviço de Atenção à Saúde da Pessoa com Ostomia e reorientar a formulação de políticas públicas estadual, de modo a organizar a assistência conforme as necessidades da pessoa idosa, além de ressaltar a importância do enfermeiro estomaterapeuta no planejamento de uma assistência direcionada para a população idosa estomizada, considerando suas individualidades e fragilidades.

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Publicado

2024-01-02

Como Citar

DE MARIA ALVES DE SOUSA, S. ., DE OLIVEIRA LEITE JUNIOR, V. ., GARCIA DA SILVA, G. ., SANTOS LIMA, K., DE ABREU LIMA, R. ., SILVA DIAS, R. ., RIBEIRO AZEVEDO, P. ., & CAROLINE SILVA CALDAS, A. . (2024). CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA E CLÍNICA DE IDOSOS COM ESTOMIAS INTESTINAIS CADASTRADOS EM SÃO LUÍS-MA. Congresso Brasileiro De Estomaterapia. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/cbe/article/view/516