HOSPITALIZAÇÕES E ÓBITOS DECORRENTES A INFECÇÕES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO NO BRASIL DE 2019 A 2022
Resumo
Introdução: As infecções de pele e tecido subcutâneo são causadas por diferentes patógenos, como bactérias, vírus ou fungos, e geralmente se desenvolvem quando a integridade da pele é comprometida. As mais comuns são furúnculos, foliculite, celulite, impetigo e erisipela1. Cada uma dessas infecções apresenta características específicas, mas muitas vezes compartilham sintomas como rubor, calor local, edema, dor e pode conter exsudatos em diferentes características2. Além disso, podem se espalhar rapidamente e levar a complicações, como a disseminação para outras áreas do corpo ou infecções generalizadas, e pode ser potencialmente fatal3. Portanto, este estudo foi proposto pela necessidade de compreender as dimensões de hospitalizações até óbitos que essas infecções podem causar. Objetivo: Descrever o número de hospitalizações e óbitos decorrentes a infecções de pele e tecido subcutâneo no Brasil do ano de 2019 a 2022. Método: Trata-se de um estudo descritivo, com dados secundários do DATA-SUS. A coleta ocorreu no mês de julho de 2023 e os dados foram extraídos para o Microsoft Excel e realizado soma dos valores. Resultados: As hospitalizações decorrentes a infecções de pele e tecido subcutâneo foi maior no ano de 2019 comparado aos anos subsequentes, tendo em 2019 o total de 102.823, em 2020 o total de 77.617, em 2021 o total de 78.559 e em 2022 o total de 84.638 casos. Dentre as cinco regiões, o Sudeste e o Nordeste com as maiores incidências. Acerca dos óbitos, tem-se o ano de 2021 com maiores casos. Portanto, no ano de 2019 houve 2.221, seguido de 2020 com 2.078, em 2021 com 2.380 e em 2022 apontando 2.332 casos. Também com as regiões Sudeste e o Nordeste com as maiores incidências quanto a óbitos. Conclusão: Foi possível observar que no ano de 2019 houve maiores casos de hospitalização por infecções de pele e tecido subcutâneo comparado aos outros anos, e as regiões mais afetadas foram Sudeste e Nordeste. Seguido dos óbitos que apontou maiores taxas no ano de 2021.