OFICINA SOBRE INCONTINÊNCIA URINÁRIA PARA IDOSOS
Resumo
Introdução: A incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária de urina e é uma ocorrência comum em idosos, embora atinja pessoas de todas as faixas etárias. No Brasil, aproximadamente 71,3% homens e 95,6% mulheres acima de 70 anos desenvolvem incontinência urinária, o que impacta na qualidade de vida da população1-2. Dentro deste cenário, o enfermeiro pode trabalhar na perspectiva da prevenção e tratamento por meio da educação em saúde3. Objetivo: Orientar os idosos de uma universidade aberta da terceira idade sobre a identificação dos tipos de incontinências urinárias, cuidados preventivos e adoção de práticas para promoção de sua saúde e bem-estar. Desenvolvimento: Atividade educativa realizada em abril de 2023, em Santa Catarina, destinada a um grupo de pessoas da terceira idade. Através de uma parceria entre a liga acadêmica de gerontologia e de estomaterapia. A oficina foi conduzida por acadêmicas do curso de enfermagem sob supervisão de duas professoras e foi realizada em três momentos. No primeiro momento, introduziu-se a incontinência do trato urinário a partir de uma perspectiva fisiológica, onde foi utilizado o uso de um simulador de baixa fidelidade. Em seguida, foi proposto uma dinâmica de “verdadeiro ou falso” sobre o que eles já previamente conheciam e desconheciam sobre o tema, posteriormente as dúvidas dos participantes foram respondidas e a discussão foi concluída. Ao final, foram expostos exercícios simples para inserção na vida diária, que objetivam auxiliar no controle e prevenção da perda urinária. Considerações finais: A experiência contribuiu para esclarecer informações acerca da temática e abranger novas perspectivas na qualidade de vida destes idosos, como ainda trouxe a vivência de educação em saúde para as alunas de enfermagem. Contribuições para a Estomaterapia: Nota-se que por meio da oficina foi possível realizar o esclarecimento dos diferentes tipos de incontinência urinária, a promoção de cuidados preventivos e a orientação sobre práticas para melhorar a saúde e o bem-estar dos pacientes. Deste modo, enfatiza o papel do enfermeiro estomoterapeuta na gestão, educação e tratamento dessa condição.