TELEATENDIMENTO PRÉ-OPERATÓRIO: COMPARTILHAMENTO DE DEMARCAÇÃO DE OSTOMIAS.

Autores/as

  • Beatriz Arrebola CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Tatiane Almeida De Carvalho CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Ana Paula Guarnieri CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Érica Chagas De Araújo CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Daisy Cristina Zemke Barreiros Archila CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC
  • Fernando Korkes CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC

Palabras clave:

Estomaterapia, Estomia, Registros Eletrônicos de Saúde

Resumen

INTRODUÇÃO: O Câncer de Bexiga é classificado de acordo com o tipo de alteração celular, podendo ser carcinoma de células de transição, que acomete os tecidos mais internos da bexiga e representa a maior parte dos casos, carcinoma de células escamosas, no qual afeta células planas e delgadas ou adenocarcinoma, no qual inicia nas células glandulares, os dois últimos, podem se formar após infecções de bexiga ou extensos períodos de irritação. Estima- se que em 2020 a incidência de casos seja de 10.640, sendo 7.590 em homens e 3.050 em mulheres, dentre essas, 4.517 óbitos. O diagnóstico se dá por sinais clínicos e consequente o tratamento se dá pelo grau de evolução e estadiamento da doença. O tratamento cirúrgico dá- se em algumas formas, e uma delas é a cistectomia radical, com a confecção de uma urostomia e a demarcação do sítio cirúrgico e deverá ser realizada por um profissional capacitado, conforme parecer COREN-SP CT 052/2013. OBJETIVO: Demonstrar, por meio do relato de experiência, a assistência de enfermagem ao paciente em situação de demarcação cirúrgica para realização de estomias, descrevendo o papel do enfermeiro no processo e a importância da atuação por meio de teleatendimento e compartilhamento de informação com a equipe. RESULTADO: O processo de demarcação, origina-se no momento em que o paciente tem o diagnóstico definido de câncer de bexiga, no qual a única alternativa passa a ser a cistectomia radical, discutida em uma consulta interdisciplinar, entre urologistas, oncologistas e estomaterapeutas. Mediante a isso, há o agendamento da consulta inicial com a estomaterapia, na qual realiza as fazes da SAE, seguida da demarcação cirúrgica, em três tempos, e orientação do procedimento a ser efetivado e adaptação da bolsa de urostomia.
Após duas semanas de adaptabilidade, o paciente retorna ao ambulatório para a demarcação oficial da urostomia, no qual é registrada através de fotografias para que ocorra o compartilhamento de informação com o urologista cirurgião, do qual, replica a demarcação no momento cirúrgico, por meio da comunicação digital. Esta experiência ocorreu entre 4 clientes que realizam acompanhamento de sua patologia em um Ambulatório de Especialidades localizado em Santo André-SP, no qual obtiveram o compartilhamento de dados, através da comunicação digital para um Hospital de grande porte da mesma cidade, resultando em maior conforto após a cirurgia, menor sentimento de ansiedade e consequentemente, acarretando em uma melhor qualidade de vida e conforto, humanizando o atendimento ao cliente, salientando assim, a importância do papel da Enfermagem dentro da demarcação cirúrgica correta. CONCLUSÃO: A utilização da comunicação digital da demarcação cirúrgica prévia entre o demarcador do estoma, configura um processo de segurança cirúrgica e humanização do cuidado do cliente, resultando em melhor qualidade de vida.

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Citas

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA. FIOCRUZ. Portaria N° 2.095 de 24

de setembro de 2013. Aprova os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente. Anexo 3. Protocolo de Cirurgia Segura. Brasília, 2013. INCA, Rio de Janeiro. 2021. Disponível em: https://www.inca.gov.br/estimativa/taxas-ajustadas/neoplasia-maligna-da-bexiga. Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer. Acesso em 20 jun. 2021. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Boas práticas – cirurgia segura. São Paulo, 2011.

Disponível em: . Acesso em 19 jun. 2021.

Publicado

2021-08-05

Cómo citar

Arrebola, B. ., Carvalho, T. A. D. ., Guarnieri, A. P. ., Araújo, Érica C. D. ., Archila, D. C. Z. B. ., & Korkes, F. . (2021). TELEATENDIMENTO PRÉ-OPERATÓRIO: COMPARTILHAMENTO DE DEMARCAÇÃO DE OSTOMIAS. Congreso De Estomaterapia De São Paulo. Recuperado a partir de https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/81