CRIAÇÃO DE UMA HEALTHTECH DE ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA

Autores

  • ALYNE SOARES FREITAS
  • JOYCE DA SILVA COSTA
  • GABRIEL ANGELO DE AQUINO
  • THAIS LIMA VIEIRA DE SOUZA
  • MARIA LAURA SILVA GOMES
  • CAMILA APARECIDA COSTA SILVA

Palavras-chave:

Estomaterapia, Empreendedorismo, Resolução de Problemas

Resumo

INTRODUÇÃO: A capacidade de enfrentar um mercado inovador com necessidades de respostas rápidas pode ser adquirida através das startups¹, que são definidas como um grupo de pessoas, à procura de um modelo de negócio repetível e escalável, trabalhando em condições de incerteza². Esse modelo de negócio em fase inicial propicia uma maneira diferente de pensar, construir produto/serviço inovador de acordo com as lacunas do mercado. Diante disso, diferentes soluções tecnológicas são desenvolvidas e incorporadas à prática assistencial dos profissionais de saúde. Na Estomaterapia, há desenvolvimento crescente de ferramentas de gerenciamento do cuidado às pessoas com feridas complexas e/ou estomias³. OBJETIVO: Descrever o desenvolvimento de uma healthtech, voltada para Estomaterapeutas e pessoas com feridas complexas e/ou estomias. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo exploratório realizado sob orientação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). As fases a serem seguidas direcionam para o melhor caminho que a startup deve alcançar, sendo elas: 1) ideação, 2) validação, 3) operação, 4) tração e 5) scale- up4. Nesse contexto, a healthtech em questão encontra-se atualmente na fase de validação no mercado, operando numa versão com funcionalidades básicas, com o fito de testar sua aceitação pelo público-alvo na prática. RESULTADO: Uma vez identificado as barreiras para o empreendedorismo, como a caracterização do negócio, sua forma de operar, suas estratégias, seu plano para conquistar o mercado e as projeções de despesas, receitas e resultados financeiros; a startup surge com o intuito de planejar, estruturar e desenvolver um plano de negócios factível e escalável. Sua proposta é favorecer a conexão entre Estomaterapeutas e pessoas com feridas complexas e/ou estomias. Utilizar-se-á de um modelo de negócio C2C (consumer to consumer), propiciando a divulgação do perfil profissional e a certificação da qualidade da assistência, agendamento de consulta conforme a disponibilidade do Estomaterapeuta e a necessidade do cliente, pagamento seguro e em diversas modalidades.

Com isso, visa fornecer ao especialista protagonismo no ato de empreender, uma vez que proporciona experiência de assistência clínica, gestão de informações, ampliação da clientela e maior celeridade nos processos frente à tomada de decisão, sendo ferramenta importante na organização, administração e gestão de insumos. CONCLUSÃO: O desenvolvimento dessa healthtech confere um novo nicho para a atuação empreendedora na Enfermagem, possibilitando uma conexão singular do Estomaterapeuta com seu público-alvo.

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Referências

LOPES, Gustavo Farina. Uso do modelo Startup Enxuta em empresas da Incubadora Tecnológica de Santa Maria. 2017. 36 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Produção, Centro de Tecnologia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2017.

RIES, Eric. A Startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. São Paulo: Leya, 2012. 288 p. 3. TRISTÃO, Francisco Reis et al. Mínimo produto viável para aplicativo de apoio: gestão do cuidado de enfermagem à pele do idoso. Cogitare Enfermagem, v. 26, 2021. 4. GIACON, João; DREYER, Bianca Marder. A função estratégica da atividade de relações públicas nas startups brasileiras. Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas (Abrapcorp). São Paulo: XV Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas, 2021.

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Publicado

2022-12-14

Como Citar

FREITAS, A. S., COSTA, J. D. S., AQUINO, G. A. D., SOUZA, T. L. V. D., GOMES, M. L. S., & SILVA, C. A. C. (2022). CRIAÇÃO DE UMA HEALTHTECH DE ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA. Simpósio Brasileiro De Estomaterapia Norte-Nordeste. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/sben/article/view/297