NORMATIZAÇÃO PARA ALTA HOSPITALAR DE PACIENTES COM LESÕES DE PELE EM ACOMPANHAMENTO POR UM SERVIÇO DE ESTOMATERAPIA

Autores/as

  • ALYNE SOARES FREITAS
  • THAIS LIMA VIEIRA DE SOUZA
  • AURILENE LIMA DA SILVA
  • FABRICIA MAIA LEITE
  • RENATA MAYRA REIS MAIA
  • THAIS VAZ JORGE

Palabras clave:

Estomaterapia, Alta do Paciente, Educação de Pacientes como Assunto

Resumen

Introdução: A desospitalização é uma estratégia que vem sendo utilizada como uma alternativa para continuidade da assistência a nível domiciliar e ambulatorial1. Para isso, é essencial uma alta planejada, construída coletivamente, considerando as necessidades do usuário2. Pessoas com lesões de pele podem demandar um longo tempo de tratamento, sendo fundamental a participação do enfermeiro estomaterapeuta na alta a fim de definir em que situação é possível o acompanhamento ambulatorial ou a necessidade de prosseguir com assistência hospitalar3. Objetivo: Descrever o funcionamento da normatização pelo Serviço de Estomaterapia (SE) frente a alta de pacientes com lesões de pele.

Método: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter exploratório, sobre o estabelecimento de normas de padronização da alta hospitalar de pacientes em acompanhamento com o SE de um hospital de atenção quaternária especializado em cardiopneumologia, localizado na cidade de Fortaleza-CE.

Resultados: Sob a ótica da humanização e continuidade da assistência, e de acordo com as normas da instituição em questão, o plano de alta foi desenvolvido com o intuito de identificar as condições necessárias para que a desospitalização aconteça, de modo a assegurar a continuidade do tratamento dentro das boas práticas do cuidado. O paciente em acompanhamento pelo SE com previsão de desospitalização, recebe a avaliação do estomaterapeuta a fim de identificar as condições atuais da lesão, o contexto socioeconômico e geográfico do paciente, e a disponibilidade para retornos programados para o ambulatório de estomaterapia. Para tanto, acordou-se com as unidades de internação a necessidade de requisição de parecer/interconsulta ao SE dentro de 24 horas prévias à provável data da alta hospitalar, visto a demanda de atendimentos e, por vezes, a necessidade de solicitar a presença do familiar/cuidador para receber as orientações. Para reforçar as informações transmitidas, o SE disponibiliza um folder de alta contendo cuidados necessários com a lesão em domicílio, fornecimento de cobertura primária para a manutenção do tratamento, suporte nutricional e agendamento ambulatorial. Os retornos são realizados no ambulatório do SE ou em outras instituições a depender da etiologia da lesão, como úlcera de pé diabético que são direcionadas a serviços especializados, ou ainda os pacientes podem ser direcionados para ambulatórios na cidade em que residem. Ademais, pode-se optar por acompanhamento com o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).

Conclusão: A normatização contribui para o cuidado especializado, favorecendo a continuidade da assistência e prevenindo complicações. Dessa forma, reduz as readmissões hospitalares e, assim, os custos financeiros.

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Citas

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro. Desospitalização: reflexões para o cuidado em saúde e atuação multiprofissional [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. 2. CARNEIRO, Jayanne Moreira et al. Nursing discharge plan in hospitals: an experience report/Plano de alta de enfermagem no contexto hospitalar: um relato de experiência. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 12, p. 1045-1049, 2020. 3. SILVA, Jonas et al. Elaboração do material educativo para alta hospitalar da criança com traqueostomia em um hospital quaternário no interior de São Paulo. In: Congresso Paulista de Estomaterapia. 2021.

Publicado

2022-12-14

Cómo citar

FREITAS, A. S., SOUZA, T. L. V. D., SILVA, A. L. D., LEITE, F. M., MAIA, R. M. R., & JORGE, T. V. (2022). NORMATIZAÇÃO PARA ALTA HOSPITALAR DE PACIENTES COM LESÕES DE PELE EM ACOMPANHAMENTO POR UM SERVIÇO DE ESTOMATERAPIA. Simposio Brasileño De Terapia Estomal. Recuperado a partir de https://anais.sobest.com.br/sben/article/view/384