ADAPTAÇÃO E AUTOCUIDADO DE PESSOAS QUE CONVIVEM COM O DIABETES MELLITUS TIPO 2

Autores

  • SAMARA TATIA FERREIRA MENEZES LOPES
  • LAIANE STEFANE DE MORAIS
  • KERLLY CHISTIANE MENEZES ACCIOLY
  • ANA CAROLINA DE OLIVEIRA E SILVA
  • MÍRIAN FERREIRA COÊLHO CASTELO BRANCO
  • LUCIANA CATUNDA GOMES DE MENEZES

Palavras-chave:

Estomaterapia, Cuidados de Enfermagem, Diabetes, Autocuidado, Adesão ao tratamento

Resumo

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) é um estado crônico de hiperglicemia, sendo o tipo 2 o mais prevalente, e que traz diversas complicações. Hoje, o DM desperta preocupação à nível mundial especialmente quando essas pessoas não realizam o autocuidado e não aderem as mudanças necessários para evitar as complicações. Diante disso, diversas estratégias de cuidados estão sendo realizadas por enfermeiros. OBJETIVO: Nesse contexto, o estudo tem como objetivo geral: compreender a adesão ao autocuidado de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). MÉTODO: Estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado com 10 pacientes atendidos no Ambulatório do Pé Diabético de uma instituição de ensino privada de Fortaleza-Ceará-Brasil, entre março a abril de 2022. Para coletar dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada com abordagem dos aspectos sociodemográficos, clínicos e dados sobre o Questionário de Atividades de Autocuidado (QAD). Os aspectos éticos e legais da pesquisa envolvendo seres humanos foram respeitados sob parecer de nº 5.337.410. RESULTADOS: Os resultados sociodemográficos e clínicos mostraram que: a amostra era predominante masculina, com seis (60%); nove estavam na faixa entre 38 a 76 anos, representando 90% da amostra, seis (60%) tinham apenas o ensino fundamental, sete (70%) afirmavam ter até 2 filhos; sete (70%) residiam com até 3 pessoas; apenas três (30%) tinham alguma ocupação, cinco (50%) apresentavam renda menor que 2 salários mínimos, sete (70%) possuíam de 1 ano até 10 de diagnóstico de DM, sete (70%) faziam uso apenas de hipoglicemiantes orais, apenas três (30%) afirmavam realizar uma dieta equilibrada; quatro (40%) afirmaram ter periodicidade na verificação da glicemia; sete (70%) apresentavam hipertensão arterial sistêmica; nenhum dos entrevistados eram tabagistas; sete (70%) não eram estilistas; oito (80%) não realizavam atividade física e cinco (50%) tinham obesidade grau I. Em relação ao QAD, houveram achados positivos quanto a adesão ao tratamento medicamentoso, aos cuidados com os pés e ao abandono do tabagismo, entretanto, levantou-se dados preocupantes quanto a alimentação adequada, monitorização glicêmica e a prática da atividade física. CONCLUSÃO: Concluiu-se que existem pontos falhos no AC das pessoas com DM, sendo necessário tomar decisões visando a adesão integral ao tratamento, beneficiando sua saúde e qualidade de vida, a fim de evitar complicações.

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Referências

Menezes LCG. Eficácia de filme educativo de curtametragem para o autocuidado com o pé diabético: Ensaio Clínico Controlado Randomizado. Fortaleza. Tese [Doutorado em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde] - Universidade Estadual do Ceará; 2016. 2. Lima LR, Funghetto SS, Volpe CR, Santos WS, Funez MI, Stival MM. Qualidade de vida e o tempo do diagnóstico do diabetes mellitus em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. [Internet]. 2018 [Acesso em: 06 maio 2022]; 21: 176-85. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgg/a/KYwwqXm3wkB9F8TGt4q5Xzg/abstract/?lang=pt. 3. Boas LC, Foss Freitas MC, Pace AE. Adesão de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 ao tratamento medicamentoso. Revista Brasileira de Enfermagem. 2014; 67: 268-73.

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Publicado

2022-12-14

Como Citar

LOPES, S. T. F. M., MORAIS, L. S. D., ACCIOLY, K. C. M., SILVA, A. C. D. O. E., BRANCO, M. F. C. C., & MENEZES, L. C. G. D. (2022). ADAPTAÇÃO E AUTOCUIDADO DE PESSOAS QUE CONVIVEM COM O DIABETES MELLITUS TIPO 2. Simpósio Brasileiro De Estomaterapia Norte-Nordeste. Recuperado de https://anais.sobest.com.br/sben/article/view/333